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Vaticano/Papa

Papa Francisco anuncia criação de 'Ministério da Economia' no Vaticano

O papa Francisco anunciou nesta segunda-feira a criação de um novo departamento destinado a supervisionar questões administrativas e econômicas. Esta é a iniciativa mais importante em relação às finanças do Vaticano nos últimos anos.

O Papa Francisco anunciou nesta segunda-feira (24) a criação do Ministério da Economia.
O Papa Francisco anunciou nesta segunda-feira (24) a criação do Ministério da Economia. REUTERS/Claudio Peri/Pool
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O novo secretariado de Economia será dirigido por George Pell, um cardeal australiano que é atualmente arcebispo de Sidney. O papa também nomeará um contador que terá autonomia para fiscalizar as atividades do Vaticano. Oito cardeais, entre eles George, já haviam aconselhado o papa na semana passada a criar o novo departamento.

O Banco Central será oficialmente assumido pela Administração do Patrimônio do organismo, que gerencia os ativos financeiros e imobiliários do Vaticano e é alvo de diferentes escândalos. Fundada em 2011, a AIF, Autoridade de Informação Financeira, também deve conservar suas responsabilidades.

O novo ministério também será responsável pela implantação de diretivas formuladas por um conselho para a economia. O grupo se reunirá periodicamente para avaliar as práticas concretas a serem adotadas. Ele será formado por oito cardeais ou arcebispos, e sete especialistas de diversas nacionalidades.

A reforma foi adotada depois das recomendações de uma comissão nomeada pelo papa, formada por 15 cardeais. O objetivo do Vaticano é simplificar e melhorar a coordenação, a consolidação da gestão, a verificação financeira e o envolvimento de especialistas de alto nível.

Papa pede que católicos parem de ‘fofocar’ depois da missa de domingo

Neste sábado, o papa Francisco pediu aos católicos que parassem de ‘fofocar’ depois da missa de domingo, aconselhando as pessoas que não ‘buscam a misericórdia de Deus’ a ficarem em casa.

Durante a audiência geral semanal na praça São Pedro, o papa, que falou sobre ‘as grandes dificuldades sociais’ e o mau tempo que provocou estragos em diversos bairros de Roma, lembrou que muitos fiéis são ‘indiferentes’ à infelicidade alheia. ‘’Às vezes as pessoas estão ocupadas reparando, por exemplo, como os outros estão vestidos’’, declarou.

‘’Quem vai à missa não deve ir porque acredita ou precisa parecer melhor do que os outros, mas porque reconhece que é preciso ser recebido e regenerado pela misericórdia de Deus. Se alguém acha que não é pecador, então não precisa ir à missa’’, concluiu o sumo pontífice.
 

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