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Copa do Mundo Feminina: chegou a hora da verdade para a França contra a Austrália

O momento é decisivo para as seleções que avançam para as quartas de final da Copa do Mundo feminina. Suécia e Espanha respiraram aliviadas depois de baterem respectivamente os até então vitoriosos Japão e a Holanda. Falta agora saber até que ponto é consistente o jogo da experiente seleção francesa, que pega uma das donas da casa, a Austrália da talentosa (e perigosa) goleadora Sam Kerr, na disputa de uma vaga em direção às semifinais.

A seleção francesa é uma das favoritas na Copa do Mundo feminina de futebol de 2023.
A seleção francesa é uma das favoritas na Copa do Mundo feminina de futebol de 2023. REUTERS - CARL RECINE
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No sábado (12), a França, comandada pelo novo técnico Hervé Renard, enfrenta a Austrália, co-anfitriã do torneio, nas quartas de final. Um verdadeiro desafio para as australianas, que serão incentivadas por sua torcida em Brisbane.

Quatro anos depois da derrota nas quartas de final para os Estados Unidos em casa, as "Bleues", como são chamadas na França as jogadoras da seleção nacional, estão a uma vitória de seu objetivo de chegar às semifinais. Uma vitória as classificaria para sua segunda semifinal, depois de 2011. 

"Esta é uma das partidas mais importantes da nossa história. Em termos do nosso futuro, estamos em um momento decisivo", admite a atacante Eugénie Le Sommer, que, aos 34 anos, não terá muitas outras oportunidades de levar uma medalha para casa.

Desde 2009, a equipe francesa chegou a todas as quartas de final das principais competições para as quais se classificou. Mas seu histórico é irregular, com seis eliminações e apenas três aparições nas semifinais, incluindo a Copa do Mundo de 2011 e a última Eurocopa, na Inglaterra.

Apenas uma vitória contra o Brasil 

A equipe de Hervé Renard enfrenta uma Austrália em boa forma, que também conta com o apoio de mais de 50.000 torcedores. Surpreendidos pela Nigéria na segunda partida da fase de grupos (2 a 3), as australianas garantiram sua vaga na fase de mata-mata com uma goleada de 4 a 0 sobre as canadenses, atuais campeãs olímpicas.

Nas oitavas de final, elas venceram a Dinamarca por 2 a 0 e chegaram às quartas de final pela quarta vez em sua história. A defesa das Bleues terá de barrar os contra-ataques das australianas, que se mostraram impressionantes contra as dinamarquesas.

"Nossos objetivos estão claros desde abril. Sabemos o quanto a partida contra a Austrália é crucial se quisermos ter sucesso nesse desafio. Estamos felizes por estarmos aqui", explicou o técnico francês na coletiva de imprensa, determinado a passar das quartas-de-final e a vencer as "Matildas" em casa.

Antes dessa partida, as Bleues fiveram uma campanha bastante tranquila. Houve apenas um choque, contra o Brasil na fase de grupos (2 a 1), em 29 de julho. Desde aquela partida histórica contra a seleção brasileira, as tricolores enfrentaram dois adversários muito fracos: Panamá (6 a 3), com três gols da atacante Kadidiatou Diani, e Marrocos (4 a 0).

A classificação para as semifinais daria a Hervé Renard um balanço positivo apenas quatro meses depois de assumir o cargo de Corinne Diacre.

"Somos uma das melhores equipes do mundo há muito tempo, mas ainda não ganhamos uma medalha. Também queremos deixar a nossa marca na história do futebol feminino, queremos que ele esteja à altura das nossas ambições, queremos trazer algo de volta ao nosso país, queremos realizar grandes feitos", disse a artilheira francesa Eugénie Le Sommer.

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