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Fifa/Congresso

Após interrupção por alerta de bomba, Congresso da Fifa prossegue em Zurique

Um alerta de bomba foi recebido durante o intervalo do meio-dia na sala do Congresso da Fifa em Zurique, que pôde prosseguir com suas atividades neste dia de eleição presidencial, indicaram a polícia e a Fifa. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, confirmou que uma "chamada anônima avisando sobre a colocação de uma bomba" havia sido recebida.

Jérôme Valcke confirmou o alerta de bomba
Jérôme Valcke confirmou o alerta de bomba Reuters/Arnd Wiegmann
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"Avaliamos os riscos e decidimos com as autoridades locais rastrear a sala do Congresso durante a pausa para comer. Nada foi encontrado e o Congresso pôde prosseguir", acrescentou Valcke. Trata-se do segundo incidente no dia após a evacuação de duas manifestantes que carregavam uma bandeira da Palestina e pediam a expulsão de Israel, que conseguiram entrar na sala onde ocorre o 65º Congresso da Fifa em Zurique.

Blatter deve ser reeleito

Em meio ao monumental escândalo de corrupção, tudo indica que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, conquistará um quinto mandato à frente da entidade. As 209 federações com direito a voto vão eleger o líder da Fifa a partir das 16h30 em Zurique (11h30 em Brasília).

Combativo e na ofensiva, Blatter abriu a sessão do Congresso da Federação dizendo que não tem culpa nas denúncias que envolvem membros da entidade.Ele classificou a prisão dos cartolas como uma tempestade passageira e disse que a atitude deles deve ser vista de forma individual, responsabilidade dos sete presos, e não pode ser relacionada à Fifa inteira. Blatter fez um apelo pela união dos membros da organização e prometeu corrigir os estragos gerados pela corrupção na imagem da Fifa.

Voto brasileiro

Somando a maioria dos 54 votos africanos, 46 asiáticos e cerca de 35 latino-americanos, caribenhos e norte-americanos, à exceção dos Estados Unidos, Blatter não deve ter dificuldades para prolongar o reinado de 17 anos à frente da Fifa.

Do outro lado do campo, o único adversário na disputa, o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein, 39 anos, ganhou o apoio de Michel Platini, presidente da Uefa, e de 45 ou 46 federações europeias, mas é preterido pela maioria dos vontantes asiáticos. O príncipe Ali, que é vice-presidente da Fifa e membro do comitê executivo da Confederação Asiática de Futebol, tem poucas chances de derrotar Blatter.

Com relação ao voto brasileiro, o retorno inesperado ao Brasil do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, faz com que o país seja representado na votação pelos presidentes das federações goiana, André Pitta, e cearense, Mauro Carmélio.

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