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Copa do Mundo/FIFA

Na reta final para a Copa, Valcke ameniza tom de críticas

A um mês do início da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que os torcedores podem esperar um "grande torneio". Na semana passada, o tom de Valcke era outro. Ele disse que a FIFA "viveu um inferno"  durante a preparação do Mundial.

O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. Reuters/Arnd Wiegmann
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Na entrevista publicada no site da FIFA, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, põe panos quentes depois de ter feito críticas virulentas ao Brasil. “[Os torcedores] podem esperar um grande torneio. É nisso que estamos trabalhando. E eles podem esperar encontrar o Brasil, um país incrível. Um país que tem música, samba e uma série de coisas que o tornam único no mundo”, declarou.

Sobre a participação na FIFA nesta reta final para o torneio, ele explicou: “Entraremos no período de uso exclusivo dos estádios a partir do próximo dia 21 de maio para o primeiro deles, o de São Paulo. Ainda temos trabalho a fazer fora do estádio e nas redondezas”. Valcke também acrescentou: “Faremos nossa lição de casa, instalando todos os sistemas nos estádios. Isso também é uma parte importante da estrutura de uma Copa do Mundo”.

Problemas de segurança

A questão da segurança também é abordada por Valcke que relativiza os problemas do Brasil. “A segurança é um problema em todas as partes do mundo. Também depende da maneira como você se comporta. Curta o Brasil do jeito que o Brasil é. Se, em alguma cidade, disserem que você não deve andar por certos lugares, é o que você deveria fazer”, aconselhou.

A ameaça de manifestações, outra questão que assombra os organizadores, não foi esquecida pelo secretário-geral da FIFA. Ele critica os protestos dirigidos contra a entidade contra o custo da Copa para os cofres brasileiros. “É fácil criticar a FIFA, é fácil usar a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo para organizar manifestações. Mas se o alvo é a FIFA porque ela é a causa do que está acontecendo no país, ele está errado. Se um país se candidata à Copa do Mundo, é com a ideia de se desenvolver; a ideia não é destruí-lo."

 

 

Veja o vídeo da entrevista:

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