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Fórmula 1 presta tributo a Ayrton Senna no circuito de Ímola

Milhares de fãs se reuniram nesta quinta-feira (1°) no circuito de Ímola, na Itália, vinte anos após o acidente que matou o piloto brasileiro Ayrton Senna. Dezenas de fãs puderam dirigir seus próprios carros no circuito Enzo e Dino Ferrari, para lembrar o terrível acidente que tirou a vida do tricampeão brasileiro da Fórmula 1. Os pilotos da Ferrari Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, entre outros, participaram da homenagem.

Fãs de Ayrton Senna assinam outdoor com a imagem do piloto, na cerimônia em homenagem aos 20 anos da morte do brasileiro no circuito de Ímola.
Fãs de Ayrton Senna assinam outdoor com a imagem do piloto, na cerimônia em homenagem aos 20 anos da morte do brasileiro no circuito de Ímola. REUTERS/Alessandro Garofalo
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O tributo a Senna contou com a presença dos pilotos Gerhard Berger, Riccardo Padrese, Jarno Trulli, Emanuele Pirro, Pierluigi Martini, Andrea De Cesaris, Luca Badoer, Ivan Capelli e do embaixador do Brasil na Itália, Ricardo Neiva Tavares.

Em seu depoimento, Alonso lembrou o papel de Senna em sua adolescência: "Quando eu era jovem, tinha cartazes de meninas nas paredes do meu quarto, mas tinha também um cartaz do Ayrton", contou o bicampeão mundial espanhol em 2005 e 2006, dando a dimensão do que Senna representou para sua carreira.

Raikkonen falou em um fim de semana "terrível" para a Fórmula 1, com a morte de Senna e do piolto austríaco Roland Ratzenberger, na véspera.

Às 14h17, hora do acidente fatal há 20 anos, todos fizeram um minuto de silêncio, que foi seguido de aplausos. Bandeiras brasileiras trazidas por admiradores de Senna inundaram o circuito. Ontem, um padre celebrou uma missa póstuma na curva Tamburello, onde a carreira do tricampeão foi brutalmente interrompida quando seu carro bateu a 190 quilômetros por hora contra uma parede de concreto. Transportado para um hospital de Bologna, Senna foi declarado morto às 18h40.

A cerimônia de hoje em Ímola marca o fim de uma semana de eventos em torno de um acidente que revolucionou o mundo da Fórmula 1. Após a morte de Senna, a categoria adotou mudanças radicais para melhorar a segurança dos pilotos, dos carros e das pistas.

Brasileiros falam da admiração pelo piloto

A mineira Daniela, de 39 anos, estava entre os fãs que foram ao circuito. "O que eu mais gostava em Senna era sua humildade e seu imenso carisma", disse ela. Nascida em Belo Horizonte, Renata afirmou à reportagem da AFP que o piloto "está no coração dos brasileiros como alguém da família". Outro brasileiro em Ímola, Renato, de 57 anos, declarou que o que mais admirava no piloto era sua garra nas pistas. "Senna demonstrou que um brasileiro pode ser conhecido internacionalmente e isso deu um grande impulso à nossa autoconfiança", observou Renato.

O italiano Marco, de 31 anos, lembrou o dia fatídico: "Nossos corações ficaram perturbados quando ouvimos a notícia", disse o torcedor, que chegou vestindo um capacete idêntico ao de Senna.

Na noite desta quarta-feira, o Corinthians, time de Senna, também homenageou o piloto. Os jogadores que disputaram a partida contra o  time Naciona, do Amazonas, pela Copa do Brasil, entraram em campo com uma réplica do capacete que Senna usava.

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