Parlamento europeu também acusa Catar de maltratar estrangeiros
O parlamento europeu expressou nesta quinta-feira preocupação com as condições de trabalho dos estrangeiros no Catar, país sede da Copa de 2022.
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Os deputados europeus pediram às autoridades do Catar que adotem um projeto de lei rápido sobre condições trabalhistas e para impedir que empresas forcem seu funcionários a trabalhar, mesmo os que pedem demissão.
O parlamento lembra que mais 500 mil trabalhadores imigrantes estão sendo aguardados no país para trabalhar nas obras previstas para o Mundial de 2022. Os deputados também fizeram um apelo para as empresas européias envolvidas na construção de estádios e outros projetos de infraestrutura respeitem as condições de trabalho como definidas pelos padrões internacionais.
Os parlamentares exigem ainda da Fifa o envio de uma mensagem clara às autoridades do Catar para lutar contra várias denúncias como a de trabalhados forçados.
Na quarta-feira, o presidente da Fifa Joseph Blatter, disse que as condições de trabalho no Catar são inaceitáveis e deu um prazo até março do ano que vem para o anúncio de melhorias concretas para os trabalhadores imigrantes.
O Catar garante que as leis trabalhistas estão sofrendo adaptações e que os inspetores estão ganhando mais poderes para fazer respeitar a legislação.
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