Audiência de Strauss-Kahn nos EUA é adiada para 1° de agosto
A Justiça americana adiou de 18 de julho para 1° de agosto a audência com o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, no escândalo em que ele é acusado de sete crimes sexuais contra uma camareira do Hotel Sofitel, de Nova York.
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Tanto a defesa como a promotoria querem mais duas semanas de prazo para completar as investigações. O advogado do francês, Benjamin Brafman, reafirmou que Strauss-Kahn é inocente e disse esperar que o promotor de Nova York, Cyrus Vance, retire as acusações contra ele até o final do mês.
"A investigação do caso prossegue. Não foram tomadas decisões", limitou-se a anunciar, em nota, o escritório do promotor.
O caso Strauss-Kahn teve uma reviravolta, com o surgimento de falhas e mentiras no depoimento da camareira do hotel, que levaram à libertação sob palavra de Strauss-Kahn, no dia 1º de julho, depois de passar alguns dias numa prisão e semanas de detenção domiciliar.
A notícia da postergação da audiência nos Estados Unidos foi anunciada no mesmo dia em que a jornalista francesa, Tristane Banon, foi interrogada pela polícia na França durante cinco horas sobre sua denúncia contra Strauss-Kahn, acusado de tentar estuprá-la em 2003. Segundo o ex-diretor do FMI, as acusações de Banon são "imaginárias".
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