Proíbida a entrada em Cabo Verde a pessoas oriundas de países afectados pelo ébola
O primeiro-ministro da Cabo Verde José Maria Neves anunciou ontem (19/08) a interdição de entrada no arquipélago e durante um período de três meses, de pessoas provenientes de países da África Ocidental afectados pela epidemia de ébola, que já causou mais de 1200 mortos.
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O chefe do governo cabo-verdiano fez este anúncio ontem (19/08), após uma reunião de emergência com alguns membros do seu executivo e como medida de p^revenção, na sequência de pressões exercidas por vários sectores da sociedade civil.
José Maria Neves afirmou na ocasião "decidimos interditar por um período de três meses o acesso a Cabo Verde de estrangeiros proveniçentes de países afectados pelo ébola...suspender a ida de delegações oficiais a todos os países afectados... e aconselhar os nacionais e residentes em Cabo Verde, a não se deslocarem aos países afectados".
O governo avaliará a evolução da situação findo o período de três meses, mas descarta o encerramento das fronteiras de Cabo Verde.
Já o Movimento para a Democracia, principal partido da oposiçao, critiou esta interdição, considerando que se trata de uma medida natural, que no entanto peca por surgir tardiamente, e segundo o Mpd deveria estender-se por um período de seis meses e não de apenas três.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde
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