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Nigéria/Terrorismo

"Menina-bomba" de 10 anos mata 19 pessoas na Nigéria

O atentado aconteceu neste sábado (10) em um mercado lotado na cidade de Maiduguri, cidade do nordeste da Nigéria. A explosão de um bomba fixada em uma menina de 10 anos deixou 19 mortos. O atentado não foi reivindicado, mas é atribuído ao grupo radical Boko Haram.

Imagens de um ataque do Boko Haram contra um dos mercados de Maiduguri, em juilho de 2014.
Imagens de um ataque do Boko Haram contra um dos mercados de Maiduguri, em juilho de 2014. AFP PHOTO/STRINGER
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Segundo o porta-voz da polícia do estado de Borno, cuja capital é Maiduguri, outras 18 pessoas ficaram feridas. A explosão aconteceu às 12h40 pelo horário local, período de grande presença de vendedores e clientes do "Monday Market".

A bomba foi acionada quando a menina estava sendo revistada na entrada do mercado. A porta detectou a presença de um objeto na menina e a explosão aconteceu antes dela ser isolada. O corpo dela foi partido em dois, projetando uma das partes para o outro lado da rua, segundo testemunhas.

Um membro da Cruz-Vermelha, que pediu anonimato, disse ter quase certeza de que a bomba teria sido acionada à distância. No final de 2014, o mesmo mercado foi alvo de ataques cometidos por mulheres carregadas de explosivos. Em novembro, um atentado deixou 45 mortos e outro, no dia 1° de dezembro, fez 10 vítimas fatais.

Outro ataque

Minutos depois, uma outra explosão foi registrada na cidade de Potiskum, capital econômica do estado de Yobe (norte). Um policial foi morto quando verificava um carro em um posto de controle. O motorista kamikase também morreu.

Os atentados aconteceram uma semana depois do ataque contra um vilarejo de pescadores em uma cidade do estado de Borno, considerado o mais violento dos últimos seis anos cometido pelos radicais do Boko Haram.

Em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (9), os Estados Unidos condenaram a recente escalada de violência contra os civis ameaçados pelo grupo extremista. O departamento de Estado diz que o Boko Haram "não tem respeito algum pelas vidas humanas" e prometeu apoio para combater o movimento radical.
 

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