Polícia indiana prende suspeitos de estupro de turista suíça
A polícia da Índia deteve, neste domingo, seis camponeses, com idades entre 20 e 25 anos, que reconheceram ter participado do estupro coletivo de uma turista suíça na sexta-feira. Os agressores também roubaram um celular e 10.000 rúpias, o equivalente a 185 dólares. O telefone foi encontrado na casa da sogra de um dos suspeitos.
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A vítima e seu marido, que percorriam o país em bicicleta, estavam se preparando para acampar em um bosque na sexta-feira, quando foram atacados por vários indivíduos que amarraram o marido e estupraram a mulher.
Segundo a polícia, os suspeitos passavam pelo local, viram o casal e “decidiram atacá-los”. Eles viviam em um vilarejo próximo ao local do crime, situado a aproximadamente 300 km ao sul de Nova Deli e a 70 km de Gwalior, a cidade mais próxima.
Segundo a imprensa suíça, após a agressão, a mulher, de 39 anos, e o marido, de 30 anos, pararam um motociclista que os levou à delegacia mais próxima. A vítima foi examinada no hospital de Gwalior e o casal foi para Nova Deli, precisou no domingo um responsável da polícia. Os dois turistas suíços estavam a caminho do Taj Mahal, em Agra, no norte do país, um dos principais pontos turísticos da Índia.
O novo caso de violência acontece três meses após o estupro coletivo de uma estudante indiana de Nova Deli, que causou comoção no país e uma onda de manifestações. Indianas e indianos acusam as autoridades de negligenciar a violência contra as mulheres, que causam milhares de mortes todos os anos, segundo associações de defesa das mulheres.
Em resposta a indignação da sociedade, o governo acaba de depositar um projeto de lei que pune o estupro com 20 anos de prisão. Os agressores também podem ser condenados à pena de morte caso a vítima morra ou fique em estado vegetativo.
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