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França

300 jihadistas franceses morreram na Síria e no Iraque desde 2014

De acordo com números da Direção Geral da Segurança Interior (DGSI) da França, 300 cidadãos franceses morreram lutando nas trincheiras do grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria desde 2014, quando a organização jihadista proclamou seu "califado". Entre os mortos, 12 são mulheres.

Captura vídeo de Sabri Essid, meio-irmão de Mohammed Merah, foi identificado por especialistas.
Captura vídeo de Sabri Essid, meio-irmão de Mohammed Merah, foi identificado por especialistas. DR
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A informação foi obtida e divulgada nesta quarta-feira (7) pela rádio francesa France Info. Segundo as autoridades, 1.700 franceses deixaram o país para lutar na Síria e no Iraque desde 2014.

Entre os 288 homens mortos, está Sabri Essid, de 33 anos, meio-irmão de Mohamed Merah, morto após perpetrar os primeiros ataques jihadistas na França, em Toulouse e Montauban, em 2012.

Essid e seu enteado, Rayan, de 15 anos - que também figura na lista dos jihadistas mortos - aparecem em um vídeo divulgado pelo grupo Estado Islâmico em 2015. Nas imagens, o adolescente executa um refém.

Segundo depoimentos recolhidos pelos serviços de inteligência francês, Essid teria sido morto por uma facção mais radical do grupo Estado Islâmico. O governo francês salienta, no entanto, que é impossível ter certeza absoluta sobre todas as mortes contabilizadas no documento da DGSI.

Mais de 300 franceses voltaram ao país

De acordo com os dados da DGSI, ao menos 323 franceses que partiram para a Síria e ao Iraque voltaram para a França. Eles seriam 256 adultos e 78 menores de idade. Outros 730 adultos e mais de 500 crianças ainda estão no Oriente Médio.

O retorno dos jihadistas que integraram o grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque é um assunto polêmico, que divide a sociedade francesa. O presidente Emmanuel Macron afirmou que considera esses cidadãos como traidores e não aceitará repatriar os jihadistas homens. Já a volta das mulheres é uma questão analisada caso a caso. Apenas as crianças têm a autorização do governo francês para retornar ao país.

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