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Paris: Polícia isola bairro turístico após prender suspeito de levar explosivos no consulado do Irã

Um homem foi preso no consulado no Irã em Paris, perto da Torre Eiffel, suspeito de carregar explosivos. O bairro foi isolado pela polícia e agentes da Brigada de Operações de Busca e Intervenções (BRI) inspecionam o local.

Polícia isolou arredores do consulado iraniano em Paris, perto da torre Eiffel.
Polícia isolou arredores do consulado iraniano em Paris, perto da torre Eiffel. REUTERS - Benoit Tessier
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O homem chegou ao local por volta das 11h (6h em Brasília). Um pedestre alertou a polícia que ele estaria com uma granada e um colete de explosivos. Rapidamente, uma grande operação policial foi montada nos arredores do consulado, perto do Trocadéro, um dos lugares mais turísticos da capital francesa.

Pelas redes sociais, a Secretaria de Segurança de Paris informou sobre uma operação no bairro, no 16º distrito de Paris, e pediu para a população “evitar a área”. Além da Torre Eiffel, o bairro do consulado é conhecido por seus hotéis de luxo e vários museus importantes nos arredores. O tráfego também foi interrompido nas linhas 6 e 9 do metrô, que passam pela estação Trocadéro.

Depois da prisão, realizada pelo batalhão de elite da polícia francesa, uma fonte indicou à agência Reuters que o suspeito “não carregava explosivos”.

“O homem saiu do consulado e está sendo interrogado”, informou a Secretaria de Segurança de Paris. “Uma inspeção do local está em curso", acrescentou.

Tentativa de incêndio diante do mesmo consulado

De acordo com as primeiras informações, o suspeito é um iraniano de 61 anos, que já havia sido detido em setembro de 2023, quando tentou provocar um incêndio no mesmo consulado. Na época, ele justificou seu ato como uma forma de apoio às mobilizações de revolta no Irã. Durante o julgamento, ele entoou slogans em nome do movimento "Mulheres, vida e liberdade".

Após este episódio de 2023, ele foi condenado a oito meses de prisão, mas com direito a sursis. No entanto, ele havia sido proibido de frequentar durante dois anos o 16° distrito de Paris, onde fica o consulado do Irã. 

O incidente parisiense acontece poucas horas depois de uma série de explosões serem registradas na região central do Irã, em ataques atribuídos a Israel, dias depois de Teerã promover uma série de ataques inéditos ao território israelense, em resposta a um ataque contra o consulado iraniano de Damasco. A sequência marca um aumento da tensão regional no contexto do conflito entre Tel Aviv e o grupo Hamas.

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