Pela 1ª vez na França, menino recebe prótese de mão impressa em 3D
Um menino de 6 anos, Maxence, que nasceu sem a mão direita, se tornará nesta segunda-feira (17) a primeira criança francesa com uma prótese impressa em 3D, uma tecnologia barata e lúdica para crianças nascidas por mal-formações em algum membro.
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"Ele não vai passar por um transplante ou uma operação. A prótese será anexada, e ele poderá retirá-la quando quiser", explica a mãe, Virginie Contegal, à agência France Presse.
"Quando Maxence nasceu, decidimos não colocar nele nenhuma prótese médica. Agora, terá uma mão da cor que quiser, de super-herói, com um grande M de Super Max, que poderá tirar ou colocar quando desejar. Vai ser divertido durante as brincadeiras com os colegas", afirma Virginie.
Baixo custo
Graças à tecnologia de impressão em 3D, esse tipo de prótese custa apenas entre € 50 e € 200, segundo o tamanho da mão. Se a criança quebrar ou perder, outra poderá ser feita facilmente.
Os pais de Maxence não desembolsaram nada, já que ganharam a prótese da associação norte-americana e-NABLE. Essa entidade já permitiu que muitas crianças se beneficiassem dessa tecnologia nos países anglo-saxões.
Primeiro medicamento em 3D
No início do mês, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou o primeiro medicamento fabricado com uma impressora 3D, fabricado laboratório Aprecia Pharmaceuticals, que produz pílulas solúveis para tratar crises de epilepsia.
A companhia, com sede em Oslo, informou em um comunicado publicado em seu site, que seu sistema de impressão 3D pode produzir doses com até mil miligramas por comprimido.
A porta-voz da FDA, Sandy Walsh, confirmou que se trata do primeiro medicamento fabricado por uma impressora 3D aprovado pela agência para ingressar no mercado. Ela disse ainda que esse medicamento, o Spritam (Levetiracetam), já é comercializado em outras formas.
A Aprecia prevê distribuir o Spritam a partir do primeiro trimestre de 2016. A FDA já havia aprovado a comercialização de materiais médicos, como próteses, fabricados por impressoras 3D.
O laboratório prevê desenvolver outros medicamentos através da tecnologia 3D nos próximos anos, segundo o comunicado. A medicina utiliza cada vez mais a impressora 3D para fabricar implantes sob medida para pacientes que sofrem patologias raras ou que sofreram certas lesões.
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