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França/Terrorismo

Polícia investiga seis eventuais cúmplices dos atentados na França

As investigações sobre os ataques terroristas que fizeram 17 mortos na semana passada na França continuam intensas. Segundo as últimas descobertas dos policiais, os extremistas Amédy Coulibaly e os irmãos Kouachi, autores dos atentados, integrariam uma célula terrorista composta de outras seis pessoas. A informação foi revelada nesta terça-feira (13) pela agência Associated Press.

Imagem da câmera de segurança do aeroporto de Istambul mostra Hayat Boumeddiene chegando na Turquia, em 2 de janeiro de 2015.
Imagem da câmera de segurança do aeroporto de Istambul mostra Hayat Boumeddiene chegando na Turquia, em 2 de janeiro de 2015. REUTERS
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Entre os seis eventuais cúmplices está Hayat Boumeddiene, a companheira de Amédy Coulibaly. As autoridades turcas reconhecem que a jovem francesa conseguiu recentemente atravessar a fronteira e está na Síria. Ela estava acompanhada de um homem de 23 anos, Mehdi Sabri Belouche. Os dois teriam entrado na Síria no dia 8 de janeiro, isto é, no dia seguinte do ataque contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.

A identidade dos outros prováveis cúmplices não foi revelada, mas os investigadores acreditam que eles também já deixaram a França. Por enquanto, os policiais ignoram o papel exato dessas pessoas nos atos terroristas.

Suspeito detido na Bulgária

O francês Joachin Fritz-Joly, detido na Bulgária no dia 1° de janeiro quando tentava chegar à Síria, é suspeito de ter ligações com Chérif Kouachi, um dos autores do ataque contra Charlie Hebdo na quarta-feira (7). O mandado de prisão emitido pela França menciona a suspeita da participação dele em uma rede "criminosa" armada com objetivo de organizar ações terroristas. Antes da partida de Joachin para a Turquia, no dia 30 de dezembro, o suspeito esteve várias vezes em contato com um dos irmãos Kouachi.

Joachin tem 29 anos e é de origem haitiana. Ele foi detido para interrogatório juntamente com o filho, de 3 anos, enquanto tentava passar pela fronteira entre a Bulgária e a Turquia a bordo de um ônibus.

Mandado europeu de prisão

A promotoria de Haskovo, no sul da Bulgária, indicou inicialmente que se tratava de um mandado de prisão europeu, emitido após a denúncia da ex-esposa de Joachin. Ela o acusou de sequestrar o filho do casal para levá-lo à Síria e ser educado nos princípios do islamismo radical.

O menino já foi entregue à mãe. O suspeito afirmou ter viajado com o filho e a atual companheira dele para passar férias em Istambul. Joachin aceitou na segunda-feira (11) o princípio de sua extradição. A justiça búlgara deve tomar uma decisão na próxima sexta-feira (16) sobre o caso.

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