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Rússia rejeita acusação de que Coronel do Exército participou do envenenamento de Skripal

A Rússia rejeitou nesta quinta-feira (27) a denúncia do site investigativo Bellingcat de que um dos suspeitos acusados por Londres de ter participado no envenenamento do ex-espião Sergueï Skripal, em março, na Inglaterra, é um coronel do serviço secreto do Exército russo. O homem que se identificava como Ruslan Boshirov, se chama na verdade Anatoli Tchepiga, de acordo com a fonte.

Imagens de vídeo divulgado pelo canal internacional RT em 13 de setembro de 2018 com os dois suspeitos de envenamento, Alexander Petrov e Ruslan Boshirov, do ex-espião russo Sergei Skripal. e sua filha Yulia.
Imagens de vídeo divulgado pelo canal internacional RT em 13 de setembro de 2018 com os dois suspeitos de envenamento, Alexander Petrov e Ruslan Boshirov, do ex-espião russo Sergei Skripal. e sua filha Yulia. RT/Handout via REUTERS TV
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“Não há nenhuma prova, então eles continuam sua campanha cujo único objetivo é desviar a atenção da questão principal: o que houve em Salisbury?”, disse no Facebook a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova. “O mistério continua: há alguma prova da implicação de alguém no envenenamento de Salisbury, como acusa Londres?”

As autoridades britânicas afirmam que o ataque com a substância Novitchok contra Sergueï Skripal e sua filha Yulia foi feito por dois agentes do GRU, o serviço secreto militar russo. O site Bellingcat, com sede no Reino Unido e especializado na busca e na análise de informações disponíveis na internet, publicou uma foto do passaporte de Anatoli Tchepiga, datando de 2003, que lembra muito a imagem divulgada por Londres de “Rouslan Bochirov”.

O Bellingcat também afirmou que o homem, especializado em serviços de espionagem, participou da guerra da Tchetchênia. Ele recebeu o prestigioso título de “Herói da Federação Russa”.

De acordo com o Bellingcat, Tchepiga nasceu em 1979, na cidade de Nikolaïevka, no leste da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou, no dia 12 de setembro, que os dois homens acusados por Londres eram civis e não tinham feito nada de “criminoso”. Entrevistados pela rede de televisão russa RT, os suspeitos alegaram estar fazendo turismo em Salisbury.

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