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Onda de ataques aéreos atinge Kiev e grandes cidades da Ucrânia; pelo menos 4 pessoas morreram

Uma chuva de mísseis sobre Kiev e outras grandes cidades ucranianas causou pelo menos quatro mortes de civis e 90 feridos no país nesta terça-feira (2). O presidente Volodymyr Zelensky denuncia uma campanha de “terror russo” após os novos ataques à Ucrânia. Kiev diz que a Rússia disparou 99 mísseis, dos quais 72 foram abatidos pela defesa ucraniana. 

Bombeiros apagam o fogo em Kiev: vários mísseis caíram sobre grandes cidades da Ucrânia no início da manhã de 2 de janeiro de 2024
Bombeiros apagam o fogo em Kiev: vários mísseis caíram sobre grandes cidades da Ucrânia no início da manhã de 2 de janeiro de 2024 AP - Efrem Lukatsky
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Na manhã desta terça-feira, os militares ucranianos disseram ter detectado bombardeiros russos no seu espaço aéreo e alertas aéreos foram emitidos em todo o país. Explosões e incêndios foram relatados.

Na segunda-feira (1°), a Rússia anunciou que intensificaria os seus ataques em retaliação ao bombardeio em Belgorod no sábado, atribuído à Ucrânia. O ataque sem precedentes à cidade russa deixou 25 mortos, incluindo cinco crianças.

Nesta terça-feira, a deputada ucraniana Kira Rudik, líder do partido Golos no Parlamento, postou no Instagram fotos das janelas de seu apartamento estraçalhadas pelos mísseis, com a legenda: "Meu filme de terror pessoal aconteceu hoje". Ela conta que foi acordada pelos mísseis. 

Desde cerca das 7h30 (2h30 de Brasília), a área metropolitana de Kiev foi atingida por múltiplas explosões e tiros de defesa antiaérea, que sacodem paredes e janelas, relata o correspondente da RFI em Kiev, Stéphane Siohan. Pelo menos uma dúzia de fortes explosões foram ouvidas. 

Mísseis atingem Kiev

Mísseis atingem Kiev

O alerta antiaéreo continua em vigor, vários edifícios foram afetados pelos bombardeios e a rede elétrica está instável em alguns locais da capital. Cerca de 250 mil pessoas estão sem luz em Kiev e na sua região metropolitana, segundo a operadora nacional.

As forças aéreas ucranianas disseram ter abatido 35 drones Shahed de fabricação iraniana lançados por Moscou durante a noite.

O exército polonês anunciou nesta terça-feira que retirou os seus caças F-16 para monitorizar a fronteira com a Ucrânia, na sequência dos bombardeios russos em massa no país vizinho. “Para garantir a segurança do espaço aéreo polonês, foram ativados dois pares de caças F-16 e um avião-tanque aliado”, afirmou o comando operacional do exército polonês, em um comunicado.

(Com AFP)

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