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Mundo celebra chegada de 2024 entre bombas e fogos de artifício

As principais capitais do mundo comemoraram a chegada de 2024 com shows de fogos de artifício e em meio a conflitos armados. Na noite da virada, o Hamas disparou foguetes contra Tel Aviv, Israel atacou Gaza e a Rússia atingiu a Ucrânia.

Show de luzes no Arco do Triunfo, em Paris
Show de luzes no Arco do Triunfo, em Paris © Aurelien Morissard/AP
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Em Nova York, milhares de pessoas assistiram à tradicional descida da famosa bola de cristal na Times Square. No centro de Manhattan, a polícia montou uma barreira de aço para filtrar multidões e monitorou manifestantes pró-palestinos.

Em um pronunciamento na TV, o presidente americano, Joe Biden, se disse otimista com a recuperação econômica dos Estados Unidos e elogiou a resiliência de seu país.

Na Dinamarca, a rainha Margarida II, 83 anos, mais antiga monarca da Europa, surpreendeu ao anunciar sua abdicação a favor de seu filho, o príncipe Frederik.

Pouco depois, na Austrália, "Capital Mundial do Ano Novo", mais de um milhão pessoas foram às ruas para admirar o Porto de Sydney, a Harbour Bridge e a Sydney Opera House. Shows pirotécnicos marcaram a virada em Auckland, mas também em Hong Kong, Bangkok, Manila, Jacarta ou no Rio de Janeiro.

Em Paris, mais de um milhão de pessoas se reuniram na avenida Champs-Elysées. A queima de fogos sobre o Arco do Triunfo à meia-noite foi o ponto alto da celebração, marcada pelos Jogos Olímpicos que a cidade sediará no próximo verão europeu.

Ataques em Gaza

Bares e restaurantes em uma das ruas mais movimentadas de Tel Aviv, Israel, também comemoraram o Ano Novo. Mas em plena festa, as sirenes soaram, anunciando foguetes disparados da Faixa de Gaza contra a cidade e seus arredores. 

O ano de 2023 será lembrado pelo ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro e pela ofensiva israelense em Gaza. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), quase dois milhões de habitantes do enclave palestino foram deslocados desde o início do cerco imposto por Israel, ou cerca de 85% da população.

Dois anos de guerra na Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu, em um pronunciamento de Ano Novo no domingo, acabar com as forças russas que invadiram seu país. O conflito vai completar dois anos em 24 de fevereiro.

De acordo com Zelensky, a Ucrânia terá um milhão de drones em seu arsenal até 2024. O presidente russo, Vladimir Putin, respondeu, em seu discurso de fim de ano, que a Rússia não vai recuar. 

Em Roma, o papa Francisco rezou pelas vítimas dos conflitos em todo o mundo, citando ucranianos, palestinos e israelenses, o povo do Sudão e os "mártires rohingya" na Birmânia. "No final do ano, tenha a coragem de se perguntar quantas vidas foram dilaceradas em conflitos armados, quantas mortes", disse o pontífice de 87 anos, após rezar o Angelus na Praça São Pedro.

Eleições

O ano de 2024 será marcado por eleições presidenciais em vários países do mundo. Mais de mais de quatro bilhões de pessoas devem ir às urnas no Reino Unido, União Europeia, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Estados Unidos, onde o presidente democrata Joe Biden e o líder republicano Donald Trump, de 77, provavelmente disputarão a eleição presidencial.

Com informações da AFP

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