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Emmanuel Macron diz que 2024 vai ser um ano de 'escolhas decisivas'

Emmanuel Macron prometeu neste domingo (31), durante os seus votos, um “ano de determinação” em 2024, com “escolhas decisivas” para a Europa durante as eleições de junho. No plano interno, ele anunciou uma reunião política “nas próximas semanas”.

O presidente francês falou à população na noite desse domingo.
O presidente francês falou à população na noite desse domingo. © X/@EmmanuelMacron
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2024 deve ser “um ano de determinação, eficiência e resultados”, declarou o presidente da República francês durante um discurso de 13 minutos, proferido dos jardins do Eliseu, diante das bandeiras das nações olímpicas em vista dos Jogos Olímpicos de Paris.

“Terei a oportunidade nas próximas semanas de dizer como a nossa nação irá enfrentar estes desafios”, acrescentou Emmanuel Macron.

Ele agradeceu “especialmente” à chefe do governo, a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e aos seus ministros enquanto circulam rumores de uma remodelação ou mesmo de uma mudança em Matignon.

"A ação não é uma opção. A ação é o nosso dever para com as gerações futuras. É por isso que estarei incansavelmente ao lado daqueles que atuam ao serviço do país (…) Nunca ao lado daqueles que favorecem pequenos arranjos ou seus interesses pessoais”, continuou o presidente.

"Devemos, portanto, continuar este rearmamento da nação face aos conflitos no mundo. Porque a força de caráter é a virtude dos tempos difíceis", acrescentou.

“É claro que conheço a impaciência, mesmo que as primeiras mudanças sejam visíveis”, disse Macron, elogiando a sua política de “reaquecimento econômico” e assumindo a sua reforma previdenciária “impopular”, mas “necessária para o país”, e mencionando sucintamente a aprovação recentemente da lei de imigração.

“Depois do reaquecimento econômico, da reativação do Estado e dos nossos serviços públicos, teremos que iniciar o nosso rearmamento cívico. A França é uma cultura, uma história, uma língua, valores universais que podem ser aprendidos desde a mais tenra idade”, declarou também Macron.

Conflitos internacionais

Emmanuel Macron abordou também a situação internacional, o conflito no Oriente Médio, entre a Rússia e a Ucrânia, e as eleições europeias. Uma “escolha decisiva” que, segundo ele, se dará entre “continuar a Europa ou bloqueá-la”.

"Teremos de fazer a escolha por uma Europa mais forte e mais soberana à luz do legado de Jacques Delors (ex-presidente francês da Comissão Europeia)”, disse ele, e escolher entre “afirmar a força das nossas democracias liberais ou ceder às mentiras que semeiam o caos".

(Com informações da AFP)

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