França acolhe duas crianças palestinas que foram feridas na Faixa de Gaza
Duas crianças palestinas que foram feridas na Faixa de Gaza chegaram à França na quinta-feira (28), onde foram atendidas em hospitais pediátricos, informou o Ministério das Relações Exteriores francês, indicando que uma operação semelhante deverá ocorrer na próxima semana.
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Reiterando que Paris está "extremamente preocupada" com a situação humanitária na Faixa de Gaza, que está sob cerco há quase 12 semanas pelo Exército israelense em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, o Quai d'Orsay, Ministério das Relações Exteriores francês, agradeceu ao Egito por sua ajuda com as evacuações dos menores de idade.
O governo, principalmente em colaboração com a embaixada da França no Cairo, está "trabalhando em uma nova operação para receber crianças palestinas feridas ou gravemente doentes a partir da próxima semana", disse em um comunicado à imprensa, no qual o Quai d'Orsay reiterou que a França queria ver uma trégua humanitária estabelecida na Faixa de Gaza.
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Em Gaza, a fome está piorando segundo a ONU
O exército israelense bombardeou novamente a Faixa de Gaza, nesta quinta-feira, continuando sua ofensiva implacável contra o Hamas no território palestino sitiado, onde a "fome e o desespero" estão piorando, de acordo com a ONU, após mais de dois meses e meio de guerra.
A guerra também reacendeu as tensões no Oriente Médio, especialmente na fronteira norte de Israel com o Líbano, onde o Estado-Maior israelense falou de uma possível "expansão dos combates".
A ONU pediu a Israel que "ponha fim aos assassinatos ilegais" de palestinos na Cisjordânia ocupada, publicando um relatório que condena a rápida deterioração dos direitos humanos na área.
Na semana passada, um relatório da ONU previu o aumento significativo da fome na região do enclave até 7 de fevereiro. Em Gaza, 93% dos habitantes estão em "situação de insegurança alimentar aguda", segundo o Programa Alimentar Mundial.
Um total de 21.320 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas na Faixa de Gaza sitiada desde o início das operações militares israelenses, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
(Com informações da AFP)
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