Acessar o conteúdo principal

Exército israelense diz controlar o Parlamento em Gaza

O Exército israelense anunciou nesta terça-feira (13) ter assumido o controle de organizações governamentais do movimento islâmico palestino Hamas na cidade de Gaza, incluindo o Parlamento, edifícios da administração pública, e da Polícia.  

Soldados israelenses posam para uma fotografia após tomar o Parlamento em Gaza.
Soldados israelenses posam para uma fotografia após tomar o Parlamento em Gaza. © Twitter/X
Publicidade

Uma faculdade de engenharia que foi “usada para a produção e desenvolvimento de armas”, de acordo com a mesma fonte, também foi ocupada. Nas redes sociais, imagens mostram soldados israelenses desfraldando a bandeira azul e branca de Israel na sede do Parlamento, bem como soldados posando em frente a um muro onde se lê um distintivo “sede da Polícia Militar”. 

Desde o ataque do grupo terrorista, em 7 de outubro e que deixou 1.200 mortos em Israel, sendo a maioria civis, de acordo com as autoridades israelenses, o Exército tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza. No momento, os tanques israelenses reforçam o controle judeu na cidade de Gaza, especialmente em torno dos hospitais, que estariam sendo usados como bases logísticas do Hamas, segundo acusam os militares israelenses.

O Parlamento palestino, que deveria ter sede em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, onde está sediada a Autoridade Palestina, está adormecido há anos e foi oficialmente dissolvido em 2018. Desde que o Hamas expulsou a Autoridade Palestina de Gaza, em 2007, os dois territórios palestinos são governados por autoridades paralelas. 

Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos aéreos, marítimos e agora de tanques israelenses deixaram mais de 11 mil mortos, dois terços dos quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. 

Marcha pelos reféns 

Parentes de reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro deixaram Tel Aviv na terça-feira para uma marcha de cinco dias até Jerusalém, alguns exigindo “um acordo sobre os reféns, agora”. 

Esta marcha de 63 quilômetros, pelo centro do país, levará os participantes ao gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para exigir “a libertação imediata de todos os reféns”, explicou o Fórum das Famílias de Reféns e desaparecidos. 

(Com informações da AFP) 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.