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Norte-americanas lideram ranking de Xangai; USP é a melhor universidade da América Latina

Pelo vigésimo ano consecutivo, Harvard ocupa o primeiro lugar no Ranking de Xangai, divulgado nesta segunda-feira (15), que classifica as mil melhores universidades do mundo. Assim como em 2021, os estabelecimentos de ensino superior anglo-saxões estão nas dez primeiras colocações. As universidades americanas lideram a lista.

O campus da Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts.
O campus da Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts. GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP
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Oito universidades americanas e duas britânicas ocupam o topo da edição de 2022 do ranking, que é realizado desde 2003 pela instituição independente ShanghaiRanking Consultancy

Universidades dos Estados Unidos e da Inglaterra estão no topo do Ranking de Xangai 2022.
Universidades dos Estados Unidos e da Inglaterra estão no topo do Ranking de Xangai 2022. © ShanghaiRanking

O Ranking de Xangai leva em conta seis critérios, incluindo o número de prêmios Nobel e Fields (considerado o Nobel da matemática) entre alunos e professores de pós-graduação, o número de pesquisadores mais citados em suas disciplinas ou o número de publicações nas revistas Science e Nature. Este ano, mais de 2.500 estabelecimentos de ensino superior foram examinados para definir a classificação dos mil primeiros. A partir do número 100 no ranking, a lista não define uma posição específica, delimitando apenas o bloco em que determinado estabelecimento de ensino foi colocado.

Ranking de Xangai classifica as mil melhores universidades do mundo.
Ranking de Xangai classifica as mil melhores universidades do mundo. © ShanghaiRanking

USP é a melhor universidade latino-americana

Na classificação de 2022, 21 universidades são brasileiras e a Universidade de São Paulo é a mais bem cotada de toda a América Latina, ficando entre as 150 melhores do mundo. Em seguida vem a Unicamp na fração de 301 a 400 melhores; UFMG, UFRJ, UFRGS e Unesp de 401 a 500; UFPR, Universidade Federal de São Carlos, Unifesp e Federal de Viçosa, de 601 a 700; UFSC, UFF e UNB de 701 a 800; UFC, UFPE, Federal de Santa Maria e Federal de Pelotas de 801 a 900 e UFBA, UFG, UFRN e UFMS de 901 a 1.000.

Reitoria da USP
Reitoria da USP Marcos Santos/ USP Imagens

No continente latino-americano, depois do Brasil, o México e o Chile figuram no ranking com quatro universidades cada, e a Argentina e Colômbia com duas cada. As mais bem classificadas depois da USP são a de Buenos Aires e a Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM), na listagem de 201 a 300 melhores.

Universidades norte-americanas seguem na liderança

No lugar mais alto da lista, logo atrás de Harvard, vem a norte-americana Stanford, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que ficou em terceiro lugar, desbancando a britânica Cambridge que caiu para a quarta posição este ano. As norte-americanas Berkeley e Princeton estão em quinto e sexto lugares, respectivamente; a britânica Oxford em sétimo, Colúmbia em oitavo; Instituto de Tecnologia da Califórnia em nono e a Universidade de Chicago em décimo.

Ao todo, 39 universidades dos Estados Unidos aparecem entre as 100 melhores. Já o primeiro estabelecimento não anglo-saxão citado no ranking é Universidade Francesa Paris-Saclay, que está em 16º lugar.

Universidades chinesas insatisfeitas com rankings globais

Em maio deste ano, diversos estabelecimentos de ensino superior da China decidiram não participar mais de rankings classificatórios. O anúncio aconteceu após uma visita do presidente Xi Jinping à Universidade Renmin, quando ele declarou que o país havia uma história única e que não deveria copiar padrões e modelos estrangeiros.

Em 2014, o presidente chinês havia declarado, em visita à Universidade de Pequim, que “Nunca haverá uma segunda Harvard, Yale, Stanford, MIT ou Cambridge, mas sempre haverá uma primeira Universidade de Pequim, Tsinghua, Zhejiang, Fudan e Nanjing."

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