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EUA/Palestina

Palestinos rejeitam convite de Trump para falar sobre novo plano de paz no Oriente Médio

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, rejeitou nos últimos meses vários convites do presidente americano, Donald Trump, para falar sobre o plano de paz o Oriente Médio. Trump recebe nesta segunda-feira (27) o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o líder da oposição Benny Gantz, para apresentar sua proposta.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em uma reunião em Ramallah
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em uma reunião em Ramallah ABBAS MOMANI / AFP
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O plano será revelado nesta terça-feira (28), por volta do meio-dia no horário local. Ele prevê a anexação por Israel do Vale do Jordão: uma área agrícola e estratégica que representa cerca de 30% da zona ocupada da Cisjordânia e as colônias israelenses da região. A proposta também inclui o reconhecimento oficial de Jerusalém como capital única e indivisível de Israel.

Os palestinos rejeitaram em princípio esse plano. O presidente americano teria tentado entrar em contato várias vezes nos últimos meses com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, mas ele teria se recusado a responder.

Autoridades palestinas confirmaram que Trump tentou várias vezes nos últimos meses entrar em contato com Mahmoud Abbas, mas ele se recusou a responder. "Não haverá conversas com os americanos até que eles reconheçam a solução de dois Estados", ou seja, um Estado palestino viável junto ao de Israel, disse uma das autoridades palestinas, que não quis se identificar.

Contato interrompido

Os líderes palestinos cortaram todo contato formal com a Casa Branca desde que Trump reconheceu, em dezembro de 2017, Jerusalém como a capital de Israel. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental, parte da cidade santa ocupada e anexada por Israel, integre a capital do futuro Estado.

Além de reafirmar seu apoio às resoluções anteriores da ONU, a reação internacional ao plano dos Estados Unidos permanece incerta. A União Europeia deve reafirmar seu apoio à chamada "solução de dois estados.” Para isso, o presidente francês, Emmanuel Macron, se encontrou na semana passada com o primeiro-ministro israelense em Jerusalém e com o presidente Abbas em Ramallah, na Cisjordânia ocupada. Os palestinos querem saber o que a França fará se os israelenses virem a anexar o Vale do Jordão.

(Com informações da AFP)

 

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