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Ucrânia/FMI

FMI anuncia empréstimo para o governo ucraniano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira (27) ter concluído um acordo de empréstimo de US$ 14 a 18 bilhões ao governo da Ucrânia. Com este anúncio, o pacote de ajuda financeira da comunidade internacional a Kiev chega a US$ 27 bilhões em dois anos.

http://www.naftogaz.com
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Os ucranianos vão pagar caro pelo empréstimo do FMI: os salários e as aposentadorias do funcionalismo serão congelados e os preços do gás vão aumentar - 50% para a população, a partir de 1° de maio, e 40% para a indústria, a partir de 1° de julho, conforme antecipou ontem a companhia local Naftogaz. Além dessas reformas, o FMI quer que as novas autoridades de Kiev adotem uma política cambial mais flexível.

O chefe da missão do FMI na Ucrânia, Nikolai Georgiev, declarou que os programas sociais para os mais pobres vão ser ampliados, para beneficiar 30% da população. Estão igualmente previstas medidas de combate à corrupção, "para que a Ucrânia tenha um crescimento sustentável", segundo o FMI. A primeira parcela do empréstimo poderá ser paga no final de abril. Até lá, o governo de Kiev deverá aprovar todas as reformas.

O aumento das tarifas do gás sempre foi rejeitado pelo ex-presidente Viktor Yanucovitch. Mas, para o FMI, não era mais possível manter essa política tradicional de subvenções.

A economia ucraniana foi particularmente afetada pela crise financeira de 2008 e está à beira da falência. Um dos fatores responsáveis por essa situação é a grande dependência do país dos preços das matérias-primas, principalmente petróleo e gás russos. Segundo o novo governo, a corrupção durante a gestão de Yanucovitch piorou o estado das contas públicas.
 

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