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Ucrânia/Crise

Ministro da Defesa ucraniano pede demissão

A invasão militar e a anexação da Crimeia pela Rússia derrubaram nessa terça-feira (25) o ministro ucraniano da Defesa, Igor Teniuk. Ele foi substituído por Mikhailo Koval. O governo interino decidiu retirar suas últimas tropas da península .

O Parlamento da Ucrânia aceitou a demissão do ministro interino da Defesa, Igor Teniuk (centro),nesta terça-feira (25).
O Parlamento da Ucrânia aceitou a demissão do ministro interino da Defesa, Igor Teniuk (centro),nesta terça-feira (25). REUTERS/Alex Kuzmin
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O ministro ucraniano da Defesa, Igor Teniuk, pediu demissão pela má gestão da crise na Crimeia, na manhã desta terça-feira. O pedido foi foi aprovado pelo Parlamento ucraniano. Em seguida, os deputados nomearam para o cargo Mikhailo Koval, um ex-oficial de fronteira na Crimeia, que chegou a ser detido temporariamente pelas forças pró-Rússia na península, anexada na semana passada por Moscou.

Essa foi a primeira reforma ministerial no país desde a queda do presidente Viktor Yanukovitch em fevereiro e a formação do governo de transição pelos líderes do movimento pró-europeu.

Movimentação militar na Crimeia

As forças russas e pró-russas tomaram nos últimos dias, na maioria das vezes sem combates, a maioria das bases militares e navios de guerra ucranianos na Crimeia. O governo interino da Ucrânia decidiu retirar, por motivos de segurança, suas tropas da Crimeia e faz uma campanha de recrutamento de soldados para a Guarda Nacional, temendo uma nova invasão russa.

A gestão da crise na Crimeia por Kiev foi criticada pela sua impotência e amadorismo inclusive por integrantes do governo transitório. Um especialista do Centro de Pesquisas Militares, Dmytro Tymtcuk, disse que “os militares ucranianos na Crimeia viveram três semanas de caos e resistiram sem saber qual era o plano de Kiev”.

Posição de Moscou

Tentando contemporizar diante das ameaças de novas sanções ocidentais contra a Rússia, o chanceler Serguei Lavrov, garantiu hoje que seu país “não tem intenção de intervir nas regiões do leste e do sul da Ucrânia que possuem uma grande comunidade russa”.

Kiev também evita atiçar a tensão e, por enquanto, renunciou a interromper o abastecimento de água e energia da Crimeia.
 

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