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Egito/crise

Premiê egípcio inicia consultas para formar governo de transição

O novo primeiro-ministro do Egito, o economista liberal Hazem al-Beblawi, inicia as negociações para compor o ministério do governo de transição. Além de Beblawi, o Nobel da Paz Mohamed el-Baradei foi nomeado ontem vice-presidente e encarregado das relações internacionais. A Irmandade Muçulmana anunciou que rejeita a proposta de participar da equipe.

O economista liberal Hazem al-Beblawi, ex-ministro das Finanças do Egito.
O economista liberal Hazem al-Beblawi, ex-ministro das Finanças do Egito. REUTERS/Egyptian Presidency/Handout
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O novo poder egípcio tenta incluir na equipe de transição membros da Irmandade Muçulmana, movimento do presidente deposto pelo golpe militar da semana passada, mas um porta-voz dos islâmicos informou que eles rejeitam governar 'com os golpistas'.

A principal coalizão laica do Egito, a Frente de Salvação Nacional (FSN), que havia rejeitado o plano de transição, mudou de postura e voltou atrás nesta quarta-feira ao esclarecer que vai sugerir suas próprias emendas ao texto.

Na noite de terça-feira, a formação política dirigida até então por Mohamed ElBaradei, anunciou em um comunicado ter “rejeitado a declaração constitucional”. Uma das principais críticas era sobre a ausência de consultas antes do anúncio.

Nesta quarta-feira a FSN manteve as críticas, mas relativizou sua rejeição pela iniciativa constitucional que deverá permitir ao país dar seqüência ao seu processo de transição política. No novo comunicado, a Frente disse ser “contrária” aos artigos do decreto publicado e irá propor suas próprias emendas ao presidente.

O movimento Tamarrod, na origem das manifestações que levaram à destituição do islâmico Mohamed Mursi, também fez críticas à proposta que prevê a adoção de uma nova Constituição e eleições legislativas até o início de 2014. Durante este período, o país será dirigido pelo presidente interino Adly Mansour.
 

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