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Israel/Palestina

Tel Aviv é alvo de mísseis pela primeira vez desde Guerra do Golfo

A capital econômica de Israel foi alvo de dois mísseis nessa quinta-feira. O ataque lançado pelos grupos armados palestinos não fez vítimas, mas é o primeiro do gênero em Tel Aviv desde a Guerra do Golfo, em 1991. O governo israelense já cogita a convocação de 30 mil soldados reservistas para defender a população em caso de aumento das tensões ligadas à morte do chefe de operações do Hamas, Ahmed al-Jabari. 

Em pronunciamento nessa quinta-feira, o premiê israelense Benjamin Netanyahu disse que vai fazer tudo para defender a população dos ataques palestinos.
Em pronunciamento nessa quinta-feira, o premiê israelense Benjamin Netanyahu disse que vai fazer tudo para defender a população dos ataques palestinos. REUTERS/Stringer
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Os mísseis lançados contra o porto de Jaffa, no sul de Tel Aviv, nessa quinta-feira, surpreenderam a população. Segundo as autoridades israelenses, um dos foguetes caiu no mar e o outro a 15 km ao sudeste da cidade, sem fazer nenhuma vítima.

Apesar da escalada de violência entre Israel e grupo armados palestinos na Faixa de Gaza, a capital econômica do país sempre foi poupada pelos conflitos na região. Praticamente desconectada das tensões recentes, a cidade não havia sido alvo de disparos desde a primeira Guerra do Golfo, em 1991. Na época, 39 mísseis foram lançados pelo Iraque, deixando dois mortos e centenas de feridos em Tel Aviv.

Os ataques acontecem dois dias após a morte de Ahmed al-Jabari, chefe das operações do Hamas, vítima de um bombardeio israelense. Desde então as tensões entre Israel e o grupo palestino só aumentaram e centenas de disparos foram registrados em ambos os lados. Segundo as últimas informações divulgadas, pelo menos oito pessoas morreram e 150 ficaram feridas entre os palestinos apenas nessa quinta-feira. Três vítimas fatais foram registradas do lado do Estado hebreu.

Diante da situação, o ministro israelense da defesa, Ehud Barak, aprovou a possível convocação de 30 mil soldados reservistas que podem ser chamados a qualquer momento e caso de aumento das tensões. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que vai "continuar a fazer tudo o que for necessário para defender sua população" dos disparos. Mesmo tom do lado palestino, onde Ismaïl Haniyeh, um dos chefes do governo do Hamas, descartou qualquer possibilidade de trégua.

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