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OTAN

Talibã aprova saída antecipada de tropas francesas do Afeganistão

Um porta-voz do Talibã declarou em comunicado que a decisão da França de retirar tropas até o final de 2012 reflete a realidade e a opinião da nação afegã. O movimento acrescentou que "todas as portas militares e políticas" estão abertas.

Talibã aprova saída antecipada de tropas francesas do Afeganistão.
Talibã aprova saída antecipada de tropas francesas do Afeganistão. REUTERS/Jim Young
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Lígia Hougland, correspondente da RFI em Washington

Na nota, postada na noite deste domingo no portal do movimento na internet, os talibãs dizem que querem "obter os direitos da nação muçulmana afegã por todos os meios como uma força responsável" e denunciam que a OTAN pratica uma política tática de "um passo para frente e dois atrás".

O general John Allen, comandante chefe das forças dos EUA e da OTAN no Afeganistão, afirmou que a retirada antecipada das tropas francesas não impactará as forças aliadas que permanecerão no país.

A Cúpula da OTAN é realizada com objetivos bem específicos: estipular uma agenda para a retirada, até 2014, de todas as tropas de combate que se encontram no Afeganistão e definir uma visão para garantir a segurança do país a longo prazo. Ao se reunir, neste domingo, com o presidente afegão, Hamid Karzai, Barack Obama afirmou que muito ainda precisa ser feito antes que seja possível haver uma total retirada das tropas da aliança militar.

O presidente americano lembrou que há grandes desafios pela frente e que a perda de vidas ainda é uma realidade no Afeganistão.Os líderes das 28 nações membros reunidas em Chicago indicaram ter a meta comum de, até 2014, trazer os soldados de volta para seus países e terminar a missão na guerra que conta com popularidade cada vez mais baixa, ao mesmo tempo em que deixam o Afeganistão preparado para assumir sua própria segurança.

Segundo oficiais britânicos e americanos que deram declarações à imprensa sob condição de anonimato, algumas forças da Inglaterra devem permanecer no país asiático para fins de combate a atividades terroristas, mesmo depois das forças da OTAN saírem do Afeganistão. O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, afirmou, neste domingo, que não há pressa para que a organização considere sua missão cumprida.
 

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