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Argentina/ Grã-Bretanha

Britânicos reafirmam soberania sobre Malvinas

O Reino Unido reagiu mais uma vez hoje ao anúncio da presidente argentina, Cristina Kirchner, de que vai apresentar nova queixa no Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU, para denunciar o que considera um processo de "militarização" nas Ilhas Malvinas. O Ministério das Relações Exteriores britânico pediu que o Conselho de Segurança não aceite o texto.

Banner em frente à Casa Rosada protesta contra a presença do príncipe William nas Ilhas Malvinas, nesta terça-feira.
Banner em frente à Casa Rosada protesta contra a presença do príncipe William nas Ilhas Malvinas, nesta terça-feira. REUTERS/Enrique Marcarian
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“O Reino Unido não tem qualquer dúvida sobre a soberania nas ilhas Malvinas”, afirmou um porta-voz do ministério.“Os habitantes das Malvinas são britânicos por escolha. Eles são livres para escolher seus próprios destinos e não haverá negociação com a Argentina sobre a sua soberania, a menos que a população das ilhas deseje”, havia declarado ontem.

O anúncio de Kirchner é uma reação à presença do príncipe William no arquipélago e diante da chegada de um novo navio de guerra britânico ao país. “Essa militarização representa um grave perigo para a segurança nacional”, afirmou ela.

Oficialmente o príncipe William, de 29 anos e segundo na sucessão do trono britânico, iniciou na quinta-feira passada uma missão de seis semanas no arquipélago como piloto em uma equipe de vigilância e salvamento da Força Aérea Britânica. Para o governo argentino, a presença dele é uma provocação.

A Argentina conta com o apoio de países vizinhos – Brasil, Uruguai e Chile – para bloquear a entrada, em seus portos, de navios com a bandeira malvina, uma medida criticada por Londres.
 

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