Acessar o conteúdo principal
Líbia/Conflito

Fim do regime de Kadafi é iminente para líderes mundiais

Membros do Conselho Nacional de Transição, o governo provisório insurgente líbio, já estavam na estrada e a bordo de um barco de Bengazi rumo a Trípoli, e anunciaram que vão transferir o governo para a capital. Vários líderes mundiais declararam que o fim de Kadafi está próximo. A França, primeiro país a reconhecer o CNT, em março, vai realizar uma reunião em Paris para discutir o futuro da Líbia.

Combates nas ruas de Trípoli nesta segunda-feira, 22/08/2011.
Combates nas ruas de Trípoli nesta segunda-feira, 22/08/2011. AFP/Filippo Monteforte
Publicidade

O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Fratini, afirmou que o regime líbio só controla de 10 a 15% de Tripoli. Segundo o chanceler, os rebeldes estão expulsando os simpatizantes do governo para o aeroporto da capital. Muitos deles, diz Frattini, estão se rendendo.

Já a porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, declarou, em Bruxelas, que "estamos assistindo ao fim do regime de Kadafi".

Agora há pouco, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que “já não restam dúvidas sobre a saída de Kadafi” do poder, e que o ditador “deve renunciar imediatamente à presidência para evitar ainda mais sofrimento para o seu povo”.

Também os governos britânicos e alemão se pronunciaram pela saída imediata do ditador do governo. O premiê britânico, David Cameron, declarou que “está claro que o fim está próximo para Kadafi”.

Reunião em Paris

Sarkozy convocou os líderes do Conselho de Transição líbio para uma reunião em Paris. O encontro está marcado para a próxima quarta-feira e vai discutir o futuro do país. Também devem participar da reunião o restante do "grupo de contato sobre a Líbia", os países que estão envolvidos em uma solução para o impasse que já dura mais de seis meses.

Até mesmo a China, um dos países contrários à intervenção militar ocidental na Líbia, disse que "respeita a escolha do povo líbio", e que "espera um retorno rápido à estabilidade do país". A China se colocou à disposição da comunidade internacional para ajudar na reconstrução do país.

Também a Otan reagiu à investida dos rebeldes e disse que “o regime de Kadafi está claramente desmoronando”. Através de um comunicado, o secretário-geral da organização, Anders Rasmussen, se mostrou preocupado com o futuro do país e conclamou os insurgentes a se organizarem “para criar uma nova Líbia, baseada na liberdade e na democracia”.

O presidente americano foi um dos primeiros a reagir à ofensiva dos insurgentes a Trípoli. Barack Obama pediu que Kadafi deixe o poder para evitar um banho de sangue.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.