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Direitos Humanos/ONU

ONU quer investigar repressão contra revoltas árabes

A situação dos direitos humanos na Líbia, na Síria e também na Costa do Marfim começou a ser discutida hoje em Genebra, em mais uma sessão do Conselho dos Direitos da ONU. A expectativa é que os 47 países membros do Conselho analisem os relatórios feitos por especialistas e adotem eventuais resoluções para punir os crimes que forem relatados.

A Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
A Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay. Reuters
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Victória Álvares, em colaboração para RFI

Na abertura da 17ª sessão do Conselho dos Direitos da ONU, em Genebra, na Suíça, a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou a brutalidade das repressões aos movimentos populares de contestação na Síria e na Líbia. Ela afirmou que as reações de ambos os governos foram exageradas e chocantes pelo seu "absoluto desprezo aos direitos humanos fundamentais".

Navi Pillay também pediu que o governo de Damasco autorize a entrada de uma missão da ONU que deverá realizar investigações sobre violações aos direitos humanos em território sírio. Esta enquete havia sido solicitada pelo Conselho de Segurança no mês passado, durante uma sessão especial sobre a violência na Síria, promovida pelo governo do presidente Bashar Al Assad contra os manifestantes pró-democracia.

No caso da Líbia, o Conselho terá acesso, no dia 6 de junho, aos relatórios da Alta Comissária para os Direitos Humanos e da Comissão de Investigação criada para identificar violências cometidas pelo regime de Muammar Kadafi contra os insurgentes.

A Costa do Marfim também está na agenda de discussões. No mês de dezembro, o Conselho havia adotado resoluções sobre atrocidades, como sequestros e execuções sumárias registradas após as eleições presidenciais de novembro do ano passado.

Dia 17 de junho, o último dia da sessão, o Conselho deverá também nomear um relator especial para investigar a situação dos direitos humanos no Irã.

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