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Bin Laden/Al Qaeda

Al Qaeda confirma morte de Bin Laden e promete vingança

A rede terrorista Al Qaeda confirmou a morte de Osama Bin Laden, em um comunicado divulgado em sites islâmicos, nesta sexta-feira. Na declaração, o grupo promete vingar a morte do fundador da Al Qaeda, morto em uma operação especial americana, no último domingo, no Paquistão.  

Manifestante com cartaz de Bin Laden, durante protesto contra os Estados Unidos nesta sexta-feira, no Paquistão.
Manifestante com cartaz de Bin Laden, durante protesto contra os Estados Unidos nesta sexta-feira, no Paquistão. Reuters
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O comunicado da Al Qaeda foi revelado por um organismo de vigilância dos sites islâmicos na internet. O texto é assinado pelo comando geral da rede terrorista e datado de terça-feira, dois dias após a morte de Bin Laden. Além de confirmar a morte do líder, a rede terrorista promete vingança. O texto afirma que o sangue do líder terrorista não foi derramado em vão na operação que é uma "maldição para os Estados Unidos".

A Al Qaeda jura que vai continuar a guerra santa e anuncia que irá divulgar um áudio com uma mensagem de Bin Laden, gravada uma semana antes de sua morte elogiando as revoltas no mundo árabe. "Não devemos ter vergonha da eliminação de Osama, mas os americanos não conseguirão matar os ideais defendidos por ele durante toda a sua vida", diz o comunicado.

Os rebeldes talibãs também garantem que vão continuar sua luta em um vídeo, obtido pela agência de notícias Reuters no sul do Afeganistão, mas ainda não autenticado. Na gravação, seis homens armados e mascarados, afirmam pertencer ao grupo talibã. Eles dizem que o combate contra as forças internacionais no Afeganistão será redobrado após a morte de Bin Laden e vai continuar até a retirada do último soldado estrangeiro do país.

Protestos

Nesta sexta-feira, cerca de 200 pessoas fizeram uma manifestação em Islamabad para denunciar a morte do líder da Al Qaeda e protestar contra os Estados Unidos. A invasão do espaço aéreo paquistanês pelos helicópteros americanos, na operação que matou Bin Laden, é considerada por muitos paquistaneses como uma agressão à soberania do país e cria tensão entre Washington e Islamabad.

No Cairo, centenas de islamistas manifestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos na capital egípcia para denunciar a morte do líder da Al-Qaeda, qualificado de "símbolo da guerra santa" e vítima da tirania americana. 

O protesto, o primeiro em um país árabe após a morte de Bin Laden no domingo,  na mansão onde se escondia em Abbottabad, no Paquistão, foi bloqueada pela polícia que montou um cordão de isolamento em torno da representação diplomática americana localizada no centro da cidade.
 

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