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Japão/Nuclear

Tepco usa nitrogênio para resfriar reator e evitar catástrofe nuclear

Técnicos da usina de Fukushima 1 começaram a injetar nitrogênio no reator 1 para tentar evitar uma explosão de hidrogênio e uma consequente catástrofe nuclear de grande amplitude. A operação começou na noite de quarta-feira, horas após os operários terem conseguido selar um vazamento de água altamente radioativa do reator 2 para o oceano.  

Soldado japonês em busca de mortos após terremoto do último dia 11 de março.
Soldado japonês em busca de mortos após terremoto do último dia 11 de março. REUTERS/Carlos Barria
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O nitrogênio, um gás inerte, tem a capacidade de resfriar rapidamente. O processo pode durar dias, informou o porta-voz da agência de segurança nuclear do Japão, Hidehiko Nishiyama. Em uma coletiva de imprensa, um responsável da operadora Tepco declarou que “a probabilidade de novas explosões de hidrogênio, como as ocorridas nos reatores 1 e 3, no começo da crise, é extremamente fraca”.

Mesmo com a resolução do vazamento no reator 2, a Tepco afirma que ainda é preciso liberar para o Pacifico uma parte da água radioativa usada no resfriamento dos núcleos dos reatores. No plano sanitário, a inquietude aumentou após a descoberta, pelo ministério chinês da Saúde, de traços de iodo radioativo em espinafre cultivado em três províncias chinesas.

A crise nuclear em Fukushima, no leste do país começou no dia 11 de março, após um terremoto de 9 graus e um tsunami que atingiram a central. O número de vítimas, entre mortos e desaparecidos, ultrapassa 28 mil.
 

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