Acessar o conteúdo principal
Futebol/Copa do Mundo

Copa do Mundo será na Rússia em 2018 e no Qatar em 2022

A escolha de dois países que nunca organizaram uma Copa demonstra a abertura da Fifa para dar oportunidades a novas regiões geográficas. Pela primeira vez, o evento será organizado no Oriente Médio.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, mostra os nomes dos países anfitriões.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, mostra os nomes dos países anfitriões. Reuters/ RFI
Publicidade

Copa de 2018

Para grande decepção da Inglaterra e das duplas Portugal-Espanha e Bélgica-Holanda, foi a Rússia que acabou sendo escolhida como anfitriã da Copa do Mundo de 2018.

Durante a defesa de sua candidatura na sede da Fifa, em Zurique, o ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, lembrou que nunca um país da Europa Oriental organizou um Mundial. "São 200 milhões de torcedores na expectativa de uma oportunidade única como esta", disse o ministro, que não deixou de chamar a atenção para o enorme potencial dos investidores russos.

Torcedores russos celebram a vitória.
Torcedores russos celebram a vitória. Reuters

A candidatura de Moscou prevê a construção de treze novos estádios de futebol em todo o país, além da reforma de três complexos esportivos já existentes. Os principais estádios são os de Loujniki (Moscou), Gazprom Arena (São Petersburgo) e Olímpico (Sotchi). Os principais desafios são a falta de infraestrutura e sua vasta superfície (mais de 17.000.000 km2). O Mundial deve ser organizado em 13 cidades divididas em quatro polos, de Kaliningrado a Ekaterimburgo.

Além da Copa, os russos têm pela frente outros desafios esportivos como os Mundiais do Atletismo em 2013, os Jogos de Inverno e o Grande Prêmio de Fórmula Um em 2014.

A Rússia jogou em nove Mundiais, sete na época da União Soviética e, depois da dissolução do bloco, em 1994 e 2002.

Copa de 2022

O Qatar superou as candidaturas de gigantes como Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul, impondo-se como o primeiro anfitrião do Oriente Médio.

A escolha do país pela Fifa pode ser considerada ambiciosa devido à sua pequena superfície (11.430 Km2), à falta de logística e infraestruturas e ao calor insuportável durante os meses de junho e julho, com temperaturas que chegam aos 45°C. Para resolver o problema, os membros do comitê organizador do Qatar ressaltaram a sua experiência em matéria de ar condicionado para estádios, propondo sistemas de segunda geração que funcionam com energia solar.

Torcedores do Catar celebram a escolha histórica de seu país para organizar o Mundial.
Torcedores do Catar celebram a escolha histórica de seu país para organizar o Mundial. Reuters

Mesmo com alguns pontos problemáticos, as propostas do Qatar foram consideradas modernas e inovadoras. Um exemplo: dos nove estádios que serão erguidos até 2022 (serão doze ao todo), alguns serão desmontados depois do Mundial para serem reconstruídos em países pobres, carentes de infraestruturas esportivas.

O poder financeiro também foi um argumento de peso para a escolha, garantindo a construção até o final dos estádios previstos.

No plano esportivo, apesar de nunca ter participado de uma Copa do Mundo, o Qatar é reputado pela organização de grandes eventos como o Grande Prêmio de Moto GP, o torneio de tênis ATP desde 1990 e o Masters feminino de tênis. No ano que vem, o emirado vai organizar a Copa da Ásia das Nações de futebol. 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.