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Rússia/Meteorito

Prejuízos com queda de meteorito na Rússia chegam a R$65 milhões

Neste sábado, 16 de fevereiro, o governo russo divulgou oficialmente o balanço de feridos e o montante estimado dos prejuízos causados pela queda de um meteorito na região dos montes Urais, na sexta-feira. Se não há nenhuma morte a lamentar, os danos materiais são enormes. Milhares de pessoas continuam a limpar e retirar detritos sob temperaturas glaciais que atingem 20 graus abaixo de zero.  

Cratera causada pelo meteorito em um lago gelado em 15 de fevereiro de 2013, a 80 km  de Chelyabinsk.
Cratera causada pelo meteorito em um lago gelado em 15 de fevereiro de 2013, a 80 km de Chelyabinsk. REUTERS/Chelyabinsk region Interior Ministry/Handout
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Os prejuízos são estimados em 1 bilhão de rublos, em torno de R$65 milhões. Cerca de cem mil casas foram atingidas e, consideradas as proporções do fenômeno, os estragos não foram tão grandes, segundo Mikhail Yurevich, governador da região de Chelyabinsk Oblast. Os trabalhos vêm sendo feitos rapidamente, devido às baixas temperaturas do inverno russo.

Mergulhadores vasculharam neste sábado o fundo de um lago perto da cidade de Tcheliabinsk, em cuja superfície pode ser vista uma cratera de seis metros de diâmetro. Mas, até o momento, não foram achados fragmentos de rochas pertencentes a um meteorito.

A agência russa de energia atômica afirmou que suas instalações não foram atingidas.

Feridos

Dos quase 1.200 feridos, 43 pessoas (40 adultos e 3 crianças) ainda estão hospitalizadas na região dos montes Urais, a maioria com ferimentos provocados por estilhaços de vidros de janelas. No total, 289 crianças se machucaram. Todos os feridos internados estão em situação estável e não correm risco de vida.

Vinte mil homens foram mobilizados para limpar os detritos e ajudar a população e as autoridades locais pedem aos habitantes que não cedam ao pânico.

Teoria do complô

A falta de detritos rochosos ou fragmentos do meteorito vem alimentando nas redes sociais e nas mídias russas a hipótese de um complô militarque poderia explicar a origem da bola de fogo e da onda de choque que atingiram em cheio a área, onde se encontram diversas fábricas de armamentos.

O líder nacionalista Vladimir Jirinovski declarou à imprensa em Moscou "que não se trata de um meteorito, mas sim de uma nova arma testada pelos americanos". O militante pelos direitos humanos, Oksana Troufanova, também defende a possibilidade de uma ação militar.

 

 

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