Transição para a democracia no Egito ainda será longa, diz analista
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Nesta sexta-feira, o Egito comemora dois anos do início das revoltas populares que derrubaram o ex-ditador Hosni Mubarak do poder, após 30 anos. Naquele 25 de janeiro, começavam os protestos contra o governo que, nas semanas seguintes, resultariam num banho de sangue de 846 mortos e mais de 6 mil e 600 feridos, orquestrado pelas forças militares oficiais.
Agora, o país ainda está longe de desfrutar da estabilidade política e muito menos econômica. Hoje, a Anistia Internacional destacou que a verdadeira ruptura com o antigo regime será feita quando os responsáveis pelos crimes durante as manifestações forem identificados e punidos. Mohamed-Ali Adraoui, cientista político especialista na política islâmica da Sciences Po, analisa a situação atual do país.
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