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Costa do Marfim/Crise

Comunidade internacional pede saída imediata de Laurent Gbagbo

A União Europeia, a França e os Estados Unidos subiram o tom nesta sexta-feira para pressionar o presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, a deixar o seu cargo e acabar com a onda de violência no país. Ele perdeu as eleições, mas se nega a passar o bastão para o vencedor Alassane Ouattara.  

Soldados da Força da ONU patrulham nas ruas de Abidjan, 17 de dezembro 2010.
Soldados da Força da ONU patrulham nas ruas de Abidjan, 17 de dezembro 2010. REUTERS/Luc Gnago
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A Costa do Marfim está à beira de uma guerra civil, o que levou autoridades da União Europeia e dos Estados Unidos a darem duras declarações, nesta sexta-feira, na tentativa de resolver o problema político do país africano. Apesar de ser reconhecido pela comunidade internacional como presidente democraticamente eleito da Costa do Marfim há mais de duas semanas, Alassane Ouattara ainda não foi empossado porque o atual presidente, Laurent Gbagbo, se nega a deixar o poder ao seu opositor.

Um conflito entre partidários dos dois lados deixou entre 11 e 30 mortos na quinta-feira na capital Abidjan, quando o grupo do presidente eleito tentou tomar o controle da rede de rádio e tevê RTI, um dos principais pilares do regime do presidente derrotado.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou nesta sexta-feira que a responsabilidade da crise política é daqueles que impedem uma transição do poder rápida e pacífica. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, aconselhou Laurent Gbagbo a deixar a presidência antes do fim da semana. Caso contrário, ele sofrerá sanções da União Europeia. Dirigentes do bloco europeu pediram aos militares do Exército da Costa do Marfim que aceitem a autoridade do presidente eleito, Alassane Ouattara.

O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, chegou nesta sexta-feira à capital marfinense para tentar intermediar o conflito. A Costa do Marfim é uma ex-colônia francesa e conquistou a independência plena em 1960, quando passou a ter eleições presidenciais.

 

 

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