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Costa do Marfim / violência

Parlamento europeu adota resolução rejeitando violência na Costa do Marfim

O parlamento europeu adotou resolução pedindo aos marfinenses que rejeitem a violência. O texto pede também à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que tome novas iniciativas em apoio ao presidente eleito, Alassane Ouattara. A violência na Costa do Marfim se intensifica. Quatro pessoas morreram hoje nas ruas da capital Abidjan.

Alassane Ouattara está sob a proteção da ONU.
Alassane Ouattara está sob a proteção da ONU. AFP/Sia Kambou
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O clima está cada vez mais tenso na Costa do Marfim. Nesta quinta-feira simpatizantes do presidente Laurent Gbagbo e ex-rebeldes que protegem o hotel do Golfo, sede de Alassane Ouattara, vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Eleitoral Independente, iniciaram uma troca de tiros.

Armas de grande calibre foram utilizadas e detonações alcançaram mais de um quilômetro de distância. As forças que protegem Ouattara querem liberar a rua que passa em frente ao hotel e que atualmente está bloqueada por elementos da Força de Defesa de Segurança comandada por Gbagbo.

Os simpatizantes de Ouattara realizaram também uma manifestação em frente ao prédio da rádio-televisão estatal RTI. Esta rádio-televisão e o exército são os principais instrumentos de poder de Gbagbo.

Há duas semanas Alassabe Ouattara foi declarado vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Eleitoral Independente. Mas o presidente Laurent Gbagbo que também concorreu às eleições recusou o resultado.

O Conselho Constitucional, controlado por seus simpatizantes, o declarou vitorioso e desde então a Costa do Marfim vive um eterno conflito. Ouattara está sob proteção da ONU, confinado no Hotel do Golfo.

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