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França/atentados

França se mobiliza para evitar atentados na Eurocopa

O temor de um atentado durante a Eurocopa, que a partir de sexta-feira (10) levará milhões de torcedores à França, coloca a França em alerta. Mais de 77 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança do evento, segundo o Ministério do Interior.

DR
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A ameaça de novos atentados paira sobre o país a dois dias do início da Eurocopa, que vai até o dia 10 de julho. São esperados cerca de oito milhões de torcedores de todo o mundo, mas as imagens de terror dos ataques de 13 de novembro, que incluíram o estádio de Saint Denis, ainda continuam vivas na memória dos franceses e de todo o mundo. "Sabemos que o grupo EI planeja novos ataques, e a França está na mira", declarou o diretor-geral de Segurança Interior (DGSI), Patrick Calvar. Para ele, o grupo Estado Islâmico tem dificuldades militares no front e vai tentar “se vingar dos ataques da coalizão”.

Uma das dificuldades apontadas pelo serviço de segurança da França é o fato das fronteiras europeias serem “incontroláveis”. Outros elementos se somam à preocupação de um possível atentado: no fim de maio, o grupo Estado Islâmico enviou uma nova mensagem “convocando” seus aliados para organizar um novo atentado no período do Ramadã, o jejum muçulmano, que começou nesta segunda-feira (6).

A gravação teria sido feita pelo porta-voz da organização extremista, Abou Mohammed al-Adnani. Na segunda-feira, os serviços secretos ucranianos também anunciaram a prisão, em maio, de um francês que, segundo o governo ucraniano, preparava 15 atentados na França durante a Eurocopa. Entre seus alvos estavam mesquitas, sinagogas e centros fiscais.

Fans zones e estádios estão em alerta

Na semana passada, o departamento de Estado americano alertou sobre o risco de atentados durante a Eurocopa, prevenindo seus cidadãos sobre o risco de frequentar estádios e "fans zones", áreas para torcedores de onde serão transmitidos o torneio na França e na Europa. A mesma advertência foi feita pelo Ministério britânico das Relações Exteriores.

A manutenção das “fans zones”, aliás, tem sido motivo de polêmica no país, devido ao alto risco de ataques. Transportes públicos também estariam na mira dos extremistas. "Não há nada mais fácil do que organizar um atentado. Sair em um veículo e disparar contra a multidão, é algo que muita gente pode fazer", disse recentemente à AFP o diretor do instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (IRIS), Pascal Boniface.

(Com informações da AFP)

 

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