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França/ aviação

Greve de controladores aéreos afeta voos em Paris

Uma greve dos controladores aéreos atrapalha o tráfego nos aeroportos parisienses neste domingo (20), em um movimento que deve piorar na segunda-feira (21). A paralisação, que atinge principalmente os voos de e para Orly, acabou se refletindo em outros aeroportos da França.

Voos da Air France eram os mais afetados pela greve neste domingo.
Voos da Air France eram os mais afetados pela greve neste domingo. REUTERS/Christian Hartmann/Files
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Os passageiros reclamam da falta de informações e de não terem sido avisados sobre os atrasos ou cancelamentos dos voos. A previsão era de que 20% dos trajetos fossem atingidos. Mas, em Orly, 50% dos voos sofreram alterações durante a tarde, principalmente os nacionais.

Uma fonte aeroportuária do Charles de Gaulle, um dos maiores aeroportos da Europa, indicou à agência AFP que a greve perturbou cerca de 40% dos 1,4 mil voos previstos. Em repercussão, outros quatro aeroportos franceses também registraram atrasos de duas a quatro horas.

As partidas ou chegadas do Brasil não foram atingidas, assim como a maioria dos percursos de longa distância. A companhia Air France recomenda que os passageiros verifiquem a situação do voo antes de irem para o aeroporto. Os que chegam ou partem de Paris podem ser checados aqui.

Voos na segunda-feira serão mais atingidos

Na segunda-feira, as perturbações devem ser ainda maiores, já que outros aeroportos do país, principalmente Marselha, Beauvais, Myon e Nice, prometem seguir a mobilização social de Paris. A Direção Nacional de Aviação Civil recomendou que as companhias reduzissem a um terço a programação normal de decolagens, já que a greve se anuncia com “muita adesão” dos controladores aéreos.

Os funcionários protestam contra o plano de diminuição do quadro de pessoal em 2016. Segundo o sindicato Unsa-ICNA, apenas 65% dos funcionários serão substituídos a partir do ano que vem, “o que nos parece totalmente desconectado das necessidades operacionais dos centros de controle”, em um momento em que “todas as perspectivas indicam um crescimento alto do tráfego”, indica um comunicado da entidade.

O sindicato também denuncia o “atraso tecnológico considerável” dos equipamentos de controle aéreo na França e a falta de investimentos no setor, que “levam a panes cada vez mais frequentes, com consequências diretas na cadeira de segurança aérea”.

Com informações AFP

 

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