Apesar do frio norturno de cerca de seis graus e das barracas retiradas por tropas de choque desde o final de semana, o grupo de indignados que ocupa a esplanada da Defense, no centro empresarial no noroeste de Paris, promete resistir. De noite, uma dezena de indignados dorme no chão coberto com plásticos, papelão e sacos de dormir. De dia, eles se espalham pelo local, sob olhar atento de alguns policiais, conversam com os passantes, se organizam. Angélica de Almeida, parisiense filha de portugueses, uma das participantes mais ativas do movimento Occupons la Défense, falou à RFI sobre a ocupação. Na próxima sexta-feira, um simbólico 11 do 11, às 11 e 11 da manhã, uma manifestação começa no Campo de Marte, ao pé da Torre Eiffell e segue a pé para a região de la Defense.
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