Diretor do FMI é colocado sob vigilância contra suicídio
O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi colocado sob vigilância para evitar um suicídio, de acordo com informações do canal americano NBC. Detido na prisão de Rikers Island, em Nova York, ele é acusado de agressão sexual e outros seis crimes.
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Dominique Strauss-Kahn foi transferido para uma área especial da penitenciária e está sendo vigiado em intervalos regulares. Segundo a rede de TV americana, trata-se de uma simples precaução da equipe médica que examinou o diretor-geral do FMI na sua chegada à prisão. Ele deve passar por um controle a cada quinze ou trinta minutos vestir o mesmo uniforme laranja, dos outros prisioneiros e usar sapatos sem cadarço.
Os advogados do diretor do FMI, Benjamin Brafman e William Taylor, estão preparando sua defesa. Segundo especialistas, existem duas opções: Dominique Strauss-Kahn pode negar os fatos, ou assumir que manteve relações sexuais com a vítima, com seu consentimento.
As análises da perícia ainda não foram concluídas, mas se o teste de DNA, cujas amostras foram recolhidas no domingo, for positivo, DSK não poderá continuar defendendo sua inocência. A hipótese de um acordo financeiro com a suposta vítima também não estaria descartada.
Uma nova audiência, decisiva, está marcada para o dia 20 de maio. Nesta quarta-feira, ele poderá receber a visita de sua mulher, a jornalista Anne Sinclair, que desde o início disse " que não acreditava um minuto nas acusações."
A suposta vítima de Strauss-Kahn está sob proteção policial. Camareira no hotel Sofitel há 3 anos, ela é conhecida pela sua "discrição e seriadade." Mãe solteira de um adolescente de 15 anos, ela é guineense e vive no Bronx com a filha de 16 anos.
Franceses apostam em armação
Uma pesquisa do Instituto francês CSA, publicada nesta terça-feira, mostra que 57% dos franceses acreditam que Dominique Strauss-Kahn foi vítima de um complô, e 32% acreditam que ele é culpado. 11% dos entrevistados não se pronunciaram. Cerca de 54% da população também acredita que o Partido Socialista pode ganhar as eleições presidenciais em 2012. O diretor-geral do FMI era considerado um dos favoritos.
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