Strauss-Kahn passa noite em prisão de 14 mil detentos em Nova York
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, passou a noite na prisão de Rikers Island, em Nova York, onde estão 14 mil prisioneiros. Na segunda-feira, uma juíza recusou o pedido de liberdade sob fiança de um milhão de dólares para DSK, alegando que ele poderia fugir dos EUA.
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Ele foi instalado em uma cela individual na menor unidade do centro de detenção do complexo penitenciário, reservada a prisioneiros com doenças transmissíveis. Strauss-Kahn terá direito a três visitas por semana. A mulher de DSK, a jornalista Anne Sinclair, viajou ontem a Nova York para dar apoio ao marido.
Os advogados de Strauss-Kahn deverão entrar com novo pedido de habeas corpus nos próximos dias. Ontem, o tribunal de Nova York recusou o pedido de pagamento de fiança de um milhão de dólares para colocá-lo em liberdade. A juíza Melissa Jackson alegou que ele poderia fugir dos Estados Unidos. Um outro caso de abuso sexual atribuído ao diretor-gerente do FMI foi mencionado, sem detalhes.
Strauss-Kahn deverá comparecer na próxima sexta-feira diante de um júri popular definido pela justiça para saber se será julgado por diversos crimes, entre eles o de agressão sexual e tentativa de estupro. Ontem à noite, o Fundo Monetário Internacional teve uma reunião informal de urgência para discutir as consequências da prisão do número 1 da instituição.
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