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Líbia/crise

Aviões franceses sobrevoam a Líbia

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, confirmou que forças aéreas aliadas entraram em ação na Líbia neste sábado, impedindo que as forças de Muammar Kadafi,ataquem a cidade rebelde de Benghazi. Sarkozy acrescentou que a ação militar, apoiada por França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Canadá, pode ser suspensa se as forças de Kadafi pararem de atacar.

Sarkozy recebe Hillary Clinton no Palácio do Eliseu, 19/3/11.
Sarkozy recebe Hillary Clinton no Palácio do Eliseu, 19/3/11. Reuters
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Estados Unidos, Europa e líderes árabes se reuniram no sábado, em Paris, para debater a questão líbia. As ameaças de ações militares contra as forças de Kadafi são cada vez mais intensas. Um representante francês declarou que ataques podem acontecer nas próximas horas após o encontro.

Os Estados Unidos apontaram que Kadafi desrespeitou o cessar-fogo imposto por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Um ultimato foi declarado pela França, Reino Unido, Estados Unidos e países árabes na sexta-feira, exigindo que o líder africano cessasse imediatamente os ataques contra a população líbia, caso contrário teria de enfrentar as consequências.

O encontro em Paris teve como anfitrião o presidente francês, Nicolas Sarkozy. Participaram os premiês David Cameron, da Grã-Bretanha ; Silvio Berlusconi, da Itália ; José Luis Zapatero, da Espanha; Angela Merkel, da Alemanha; além da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU. Também estavam presentes líderes políticos da Bélgica, Dinamarca, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal e Polônia, e representantes da Liga Árabe e da União Africana

No final do encontro, Sarkozy anunciou que aviões franceses sobrevoavam a Líbia para impedir "ataques aéreos" das forças de Kadafi contra a cidade de Benghazi, reduto da oposição no leste do país, e que estão "preparados" para intervir contra tanques de guerra que ameaçarem civis desarmados. O presidente francês afirmou que o líder líbio "ainda pode evitar o pior" caso respeite "rapidamente e sem reservas" a resolução da ONU e assegurou que "a porta da diplomacia" voltará a se abrir quando "cessarem" as agressões contra a população.
 

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