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Justiça francesa condena membros de rede criminosa que usava drones para entregar pacotes em prisões

Os dois principais líderes de uma rede de entrega de drogas e telefones por drone em várias prisões da França e da Bélgica foram condenados a quatro anos de prisão na noite de quinta (1) para sexta-feira (2). 

Os detentos da prisão de Fresnes, na região parisiense, foi um dos locais que recebeu "encomendas" da rede que entrega pacotes por drones
Os detentos da prisão de Fresnes, na região parisiense, foi um dos locais que recebeu "encomendas" da rede que entrega pacotes por drones AP - Christophe Ena
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A rede, que operava em mais de quinze prisões, foi desmantelada em dezembro, quase um ano após a descoberta de vários pacotes, de cerca de 350 g, lançados por meio de drones. Eles continham cigarros, drogas e celulares e foram achados na penitenciária de Uzerche, em Corrèze, no sudoeste do país.

Entre outubro de 2022 e abril de 2023, mais de 92 “encomendas” foram entregues. Cinco suspeitos foram acusados de tráfico de drogas, entrega de objetos ilícitos a detentos, sobrevoo de áreas proibidas e lavagem de dinheiro.

Após o julgamento, o tribunal criminal de Tulle, no sudoeste da França, manteve a prisão preventiva de Nolan C., considerado o chefe da rede, e de sua principal cúmplice Belele A, capturados em dezembro. A promotoria havia pedido seis anos de prisão.

Outro membro do grupo, Younes G., foi condenado a três anos de detenção sem direito a liberdade provisória. Outro mandado de prisão foi emitido contra Dylan M., que estava ausente da audiência e foi condenado a 18 meses de encarceramento.

Céline K., sócia do chefe da rede, foi absolvida de algumas acusações, incluindo lavagem de dinheiro. No entanto, foi condenada a oito meses de prisão com pena reduzida. 

O grupo de entregadores vinha centralizando os pedidos desde outubro de 2022 por meio de uma conta na rede social Snapchat chamada "drone2france".

O volume de negócios total está estimado em € 165 mil euros, disse a procuradora pública de Tulle, Myriam Soria. As entregas foram feitas em pelo menos 14 prisões francesas e várias belgas, de acordo com o Ministério Público.

Com informações da AFP

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