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Ex-ministra da Saúde da França é indiciada por 'colocar em risco a vida de pessoas' na pandemia

A ex-ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, foi indiciada nesta sexta-feira (10) por "colocar em risco a vida de outras pessoas" durante a pandemia, após ser ouvida por magistrados do Tribunal de Justiça da República (CJR), que está investigando a gestão da Covid-19 no país, segundo informações do gabinete do procurador-geral do Tribunal.

Agnes Buzyn disse a repórteres que estava ansiosa para explicar o que aconteceu e esclarecer tudo sobre sua chegada ao tribunal nesta sexta-feira, 10 de setembro, em Paris.
Agnes Buzyn disse a repórteres que estava ansiosa para explicar o que aconteceu e esclarecer tudo sobre sua chegada ao tribunal nesta sexta-feira, 10 de setembro, em Paris. AFP - LUCAS BARIOULET
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Agnès Buzyn, a primeira personalidade francesa a ser implicada neste vasto processo, também foi indiciada por "abstenção voluntária de lutar contra um desastre", disse a mesma fonte. 

A ex-ministra foi ouvida pelo Tribunal de Justiça da República da França nesta sexta-feira (10) por várias horas.

Agnès Buzyn havia renunciado em fevereiro de 2020 para se dedicar à campanha municipal em Paris, e havia sido substituída na ocasião pelo atual ministro da pasta, Olivier Véran.

Véran também pode ser implicado nesta investigação lançada em julho de 2020 pelo CJR após a apresentação de dezenas de queixas, bem como o ex-primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, e o Diretor-Geral de Saúde da França, Jérôme Salomon.

Agnès Buzyn foi nomeada em janeiro de 2021 como enviada especial do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para assuntos multilaterais.

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