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Único museu do mundo dedicado à vagina reabre neste sábado em Londres

O Museu da Vagina reabre neste sábado (4) na capital britânica. Criado em 2019, ele fechou em 2021 após uma ameaça de despejo feita pelo proprietário do imóvel. Para encontrar um novo espaço, a equipe contou com uma campanha de crowdfunding na internet, que obteve € 25 mil em apenas um dia.

Mulher visita Museu da Vagina, que reabre as portas neste sábado em Londres
Mulher visita Museu da Vagina, que reabre as portas neste sábado em Londres AFP - ISABEL INFANTES
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Émeline Vin, correspondente da RFI em Londres

Fundado em 2017 pela designer Florence Schechter, o Museu da Vagina, o único do mundo, é dedicado à anatomia feminina, "de A a V".

"Temos um grande painel com o 'básico', como informações sobre saúde e algumas das principais preocupações das mulheres: menstruação, menopausa ou cistos no ovário. Temos também uma parte sobre ativismo: direitos das trabalhadoras do sexo e igualdade de gênero", explica Florence, que também dirige o local.

"Temos uma visão de um mundo onde ninguém tem vergonha de seus corpos, todos têm autonomia corporal e toda a humanidade trabalha em conjunto para construir uma sociedade livre e igualitária", diz o texto de apresentação do museu no site.

Um dos maiores orgulhos da designer, desde a reabertura, é uma enorme parede de fotos de vulvas, de todos os tamanhos, formas e cores. "Em geral você nunca vê uma vagina, exceto a sua! E no pornô, todas as vulvas parecem iguais. Essa diversidade mostra que existem muitas vaginas diferentes e que a sua é normal", explica.

Exposição sobre endometriose

Após o despejo, o museu encontrou gratuitamente um espaço no bairro de Bethnal Green, e agora é financiado exclusivamente pelo público, diz Zoe Williams, responsável pelo marketing. "Em apenas um dia, obtivemos € 25 mil. Os doadores eram, em sua maioria, pessoas que já haviam visitado o museu e que acreditam na ideia".

Uma primeira exposição temporária desconstrói os clichês em torno da endometriose, doença que afeta uma em cada dez mulheres e estará aberta até março de 2024.

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