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Brexit

Macron diz que porta continua aberta para que Reino Unido permaneça na UE

Após um jantar de trabalho no Palácio do Eliseu, com a premiê britânica, Theresa May, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que "a porta continua aberta" para que o Reino Unido permaneça na União Europeia, "enquanto não terminar a negociação sobre o Brexit", mas garantiu que, "uma vez iniciado, será mais difícil voltar atrás".

Theresa May e Emmanuel Macron em entrevista coletiva em Paris
Theresa May e Emmanuel Macron em entrevista coletiva em Paris Reuters
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Já May disse, na coletiva conjunta, que as negociações "começarão na semana que vem". "O calendário se mantém", declarou. Ela disse que "há uma vontade comum no povo britânico, já que votou para deixar a UE, de que seu governo faça isso e faça disso um sucesso".

"Esse processo levará a um acordo em relação ao Brexit, que servirá aos interesses do Reino Unido e dos 27 membros da União Europeia", completou a premiê.

Evocando a cooperação antiterrorista, alguns dias depois dos atentados de Londres e de Manchester, Macron disse trabalhar com May "há vários dias" em um "plano de ação muito concreto", visando, em especial, a "reforçar as obrigações das operadoras de Internet para suprimir conteúdos que promovam o ódio".

Em reunião na Sicília, no fim de maio, os membros do G7 assinaram uma declaração comum sobre o terrorismo, que acentuava a pressão sobre os grandes grupos de Internet para que lutem mais contra os conteúdos radicais. A declaração atendeu a um pedido da Grã-Bretanha. "Decidimos juntos ir mais longe", afirmou Macron.

"Há algumas semanas que vemos que é nas duas primeiras horas depois de um atentado que 50% dos espíritos que podem ser manipulados são atingidos", afirmou May, defendendo, então, que as operadoras devem "tomar medidas para agir nas 48 horas".

É necessário que, "em condições que preservem a confidencialidade, os aplicativos de mensagens não sejam ferramentas dos terroristas", insistiu a premiê.

"Lançamos uma campanha conjunta anglo-francesa para fazer de uma maneira que a Internet não possa servir de lugar seguro para os criminosos e os terroristas e de um lugar para postar materiais visando à radicalização e que levam a tanto mal", declarou May.

Um ponto "crucial" nesse projeto será refletir sobre a possibilidade de processar as operadoras "se não fizerem o que for necessário para retirar esses conteúdos inaceitáveis".

Na sequência, Macron e May assistiram a um amistoso de futebol entre suas respectivas seleções nacionais, no Stade de France, perto de Paris.

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