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Brasil já tem 8 medalhas no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico de Paris

Nos três primeiros dias de competição, que começou no sábado (8), a seleção brasileira de atletismo, que trouxe um total de 54 atletas para a capital francesa, já faturou uma medalha de ouro, duas de prata e cinco de bronze.

A primeira medalha de ouro para o Brasil foi conquistada na terça-feira (10) pelo carioca Ricardo Gomes de Mendonça nos 100 metros (T37).
A primeira medalha de ouro para o Brasil foi conquistada na terça-feira (10) pelo carioca Ricardo Gomes de Mendonça nos 100 metros (T37). © Pierre-René Worms/RFI
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A primeira medalha de ouro para o Brasil foi conquistada na terça-feira (10) pelo carioca Ricardo Gomes de Mendonça nos 100 metros (T37). Com o tempo de 11.21, Ricardo, de 33 anos, estabeleceu novo recorde da competição.

Júlio Cesar Agripino, que correu ao lado dos guias Romário Santos Viana e Micael Batista nos 5.000m (T11), conquistou a medalha de prata com o tempo de 15.07.

“Eu corri com meu coração, coloquei toda a equipe no meu coração. O Romário e o Micael sangram e ralam comigo todos os dias, eles me puxando, me incentivando para que eu não desistisse. Eu sempre sonhei com um desempenho desses em uma prova dessa. Hoje, consegui uma performance e trazer uma medalha para meu país”, disse, emocionado, ao sair da pista abraçado os seus dois guias.

“Foi sensacional, eu saio com um recorde pessoal, brasileiro e sul-americano. Eu devo isso à minha equipe. Hoje só foi um instrumento guiado por esses caras maravilhosos e aqui estou eu com essa medalha de prata”, diz o paulista que já se projeta para os Jogos Paralímpicos de 2024. “Esse resultado me coloca num patamar muito bom e sei que tenho condições de ter um recorde mundial. Eu tenho uma meta muito ambiciosa. Na próxima, vou correr na casa dos 14 segundos para conquistar uma medalha de ouro para o Brasil na próxima Paralimpíada”, afirma, confiante na entrevista à RFI Brasil.

 

Júlio Cesar Agripino, que correu ao lado dos guias Romário Santos Viana e Micael Batista, nos 5 mil metros (T11) conquistou a medalha de prata com o tempo de 15.07.
Júlio Cesar Agripino, que correu ao lado dos guias Romário Santos Viana e Micael Batista, nos 5 mil metros (T11) conquistou a medalha de prata com o tempo de 15.07. © Pierre-René Worms/RFI

 

Outra medalha de prata para a delegação brasileira foi colocada no peito da paranaense Lorena Salvatini Spoladore, no salto em distância (T11), com a marca de 4.91 na final disputada no domingo.

Os bronzes foram conquistados por Christian Luiz da Costa nos 100m (T37), Vinícius Marques nos 100m (T72), Yeltsin Jacques nos 5.000m (T11), Cícero Nobre Lins no lançamento de dardo (F57) e Wallace Santos no arremesso de peso (F55).

 

Lorena Spoladore ganhou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico de Paris.
Lorena Spoladore ganhou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico de Paris. © Pierre-René Worms/RFI

O Brasil tem pelos menos mais três chances de medalhas neste quarto dia de competição do campeonato mundial de atletismo paralímpico, nesta quarta-feira.

André Rocha está na final do lançamento de disco, Maria Clara Augusto e Samira Brito disputam os 100 metros nas classes T47 e T36, para deficientes visuais, assim como Thalita Simplício, nos 400 metros na classe T11.

No total, a delegação brasileira está em Paris com 36 atletas no masculino e 18 no feminino.  “O Brasil vem do campeonato mundial de Dubai, em 2019, onde ficou com a segunda colocação, com 14 medalhas de ouro. O cenário mudou de lá para cá, principalmente com a ausência da Rússia, mas a expectativa é ficar entre os quatro primeiros mais uma vez”, declarou Daniel Brito, gerente de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro.

O campeonato mundial de atletismo paralímpico de Paris vai até o dia 17 de julho.

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