PSG reforça segurança na frente das casas de Neymar e Messi após ataques de torcedores
A segurança foi reforçada em frente ao Camp des Loges, centro de treinamento do PSG, e em frente à casa dos jogadores Neymar, Lionel Messi e Marco Verratti, alvos na quarta-feira (3) de insultos de torcedores, apurou a AFP nesta quinta-feira (4).
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Centenas de torcedores - a maioria da torcida organizada Ultras - se reuniram na porta da sede do Paris Saint-Germain, em Boulogne-Billancourt, para manifestar a sua insatisfação com os resultados do clube, insultando alguns jogadores como Verratti, Messi, Neymar e o técnico Christophe Galtier. O PSG decidiu, na sequência, reforçar a segurança no Camp des Loges e diante das residências desses jogadores.
A viagem de Messi para a Arábia Saudita sem permissão do PSG foi a gota d'água para a torcida, já descontente com a gestão do clube e os privilégios oferecidos a alguns jogadores. Sobrou até para Neymar. Nessa quarta-feira, um grupo de torcedores foi até a casa do brasileiro, criticado pelas lesões repetidas, e gritou “Neymar vá embora!”."Não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas, coloque-as na sua paz", escreveu, na sequência, o atacante do PSG no Instagram.
O Paris-Saint-Germain fez um comunicado condenando as “ações intoleráveis e insultantes de um pequeno grupo de indivíduos”.
Bola fora de Messi
A imprensa francesa repercutiu em peso nesta quinta-feira (4) a decepção com o craque argentino, que deve ser desligado do Paris Saint-Germain ao final desta temporada, após dois anos de contrato. O clube não tolerou uma viagem não autorizada de Lionel Messi à Arábia Saudita no fim de semana, após a derrota para o Lorient (1 a 3).
Le Parisien dedica a manchete de capa ao assunto e afirma que o craque “provavelmente não voltará a usar a camisa 30 do PSG, após o último jogo “deprimente” contra o L’Orient no domingo (30), pelo campeonato francês. “Um adeus sem charme, à imagem da sua passagem por Paris” ilustra “uma história que nunca deu certo” entre o campeão do mundo e o clube parisiense, diz o diário.
Após a viagem escondida, Messi, cujo contrato se encerra em 30 de junho, foi sancionado por falta disciplinar e está privado de treinos, jogos e salário, durante pelo menos duas semanas. “O casamento forçado entre 'Pulga' e o PSG virou um fiasco e termina em escândalo e humilhação”, analisa o Parisien.
Le Figaro também lamenta que a sanção marca “o fim de uma história com gosto amargo entre o clube e um Lionel Messi nostálgico do Barça e que jamais se engajou” na atuação no Paris Saint-Germain. “Messi nunca acordou de manhã com aquela vontade de jogar no PSG”, acusa o Figaro.
Libération lembra que, até poucas semanas atrás, Messi ainda negociava a renovação do contrato com os catarianos proprietários do time, mas essa alternativa não está mais sobre a mesa. O jornal destaca que, nestes quase dois anos, o jogador não conseguiu conquistar os torcedores.
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