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Daniel Cargnin conquista medalha de prata no Grand Slam de Judô de Paris

O judoca Daniel Cargnin ganhou neste sábado (4) a medalha de prata no Grand Slam de Paris na categoria até 63kg, após derrota na final para o georgiano Lasha Shavdatuashvili.

O judoca Daniel Cargnin conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Judô neste sábado, 4 de fevereiro de 2023
O judoca Daniel Cargnin conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Judô neste sábado, 4 de fevereiro de 2023 © RFI/Elcio Ramalho
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Com esse resultado, Cargnin voltou a colocar o Brasil no pódio do Grand Slam francês, um dos mais tradicionais do circuito do judô.

O gaúcho foi surpreendido pelo atual líder do ranking mundial na luta decisiva e foi derrotado por ippon. Ele saiu visivelmente frustrado do tatame, mas soube valorizar a conquista. “Eu saí com um gosto um pouco amargo por ter perdido a final, não foi como eu esperava, mas foi muito importante para mim como atleta, agora que troquei de categoria, estou amadurecendo bastante. E perto das Olimpíadas é a melhor coisa que tem para ganhar confiança”, disse o gaúcho de 25 anos que até o ano passado competiu na categoria até 66 kg.

Antes de chegar à final, o gaúcho passou pelo cipiotra Kyprianos Andreou, pelo turco Ulmat Demirel e na semifinal pelo canadense Arthur Margelidon. 

“É muito importante começar o ano medalhando em uma competição importante e num Grand Slam que é um dos mais tradicionais do mundo. É importante porque são competições que a gente testa o nosso nível, é um bom parâmetro e uma etapa importante para subir no ranking para as Olimpíadas de Paris, e se Deus quiser, medalhar no ano que vem”, afirmou Cargnin, medalhista de bronze em Tóquio e no último campeonato mundial em Tshkent.

Daniel Cargnin - judoca
O judoca Daniel Cargnin conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Judô neste sábado, 4 de fevereiro de 2023
O judoca Daniel Cargnin conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Judô neste sábado, 4 de fevereiro de 2023 © RFI/Elcio Ramalho

Sem medalhas no feminino 

No feminino, a melhor colocação do Brasil foi o quinto lugar de Larissa Pimenta. Ela disputou o bronze contra a israelense Gefen Primo, mas perdeu depois de ser punida por um golpe irregular. “Não tive a intenção. É a segunda vez que eu tomo essa penalidade com ela. Tenho que parar para pensar”, reagiu ao final da luta.  

Larissa foi para a disputa de bronze após perder para a húngara Reka Pupp. Antes ela passou pela haitiana Jennifer Etienne e pela francesa Astrid Gneto. Apesar da decepção com o resultado, ela fez um balanço positivo de sua primeira competição disputada em 2023.

“Essa é minha primeira competição do ano e coloquei todo meu foco neste início porque o Mundial está muito próximo. Me dediquei ao máximo em todas as questões. O resultado é uma consequência. Nem sempre a gente vai sair daqui com uma medalha, mas me senti bem e ganhei de meninas super fortes. Me senti mais evoluída mentalmente e acho que estou no caminho e quero muito mais”, disse.

A piauiense, que já conquistou a medalha de ouro na competição parisiense em 2020 se emocionou ao se projetar para o ano que vem, diante da perspectiva de voltar à cidade onde serão disputados os Jogos Olímpicos de 2024.

“É engraçado porque a primeira coisa que senti aqui, fiquei toda arrepiada. A energia das pessoas, o lugar, é muito bom, gosto muito. Me sinto em casa, porque as francesas sempre acolhem a gente da melhor maneira, então é um lugar perfeito para ser os Jogos Olímpicos”, disse a atleta.

 

 

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